"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 28, 2010

PSDB ESTÁ NO "RELAX"

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Carolina Oms
Especial para Terra Magazine

A mais recente pesquisa de intenções de voto, realizada pelo Datafolha, consolidou o crescimento da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), em todos os cenários eleitorais.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, não demonstrou preocupação ou surpresa diante dos novos números. "O crescimento está previsto pro lado deles", desfaz. "Depois nós vamos ter televisão, vamos ter candidato, vamos ter lançamento e eles não terão".

- Já faz um mês que o PT festeja empate técnico entre Dilma e Serra e até agora não se deu. Com aquelas pesquisas que saíram há quase um mês, Vox Populi e CNT/Sensus, eles falavam em empate técnico e agora, um mês depois, não tem empate técnico nenhum - constata o senador tucano.entrevista com o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.

Terra Magazine - A que se deve esse crescimento da ministra Dilma?

Sérgio Guerra - Nesse último período, todo o conjunto da oposição se mostrou, o programa do PSB, o programa do PV, o lançamento da Dilma, com direito a divulgação intensa.

Do nosso lado, não houve nenhuma iniciativa. As nossas iniciativas virão depois com o lançamento do nosso candidato e a divulgação da propaganda partidária.

O senhor avalia que esse crescimento deve continuar?

O crescimento está previsto pro lado deles, mas pro nosso lado não tem muita coisa ainda.

Não é arriscado para o PSDB aguardar?

Depois nós vamos ter televisão, vamos ter candidato, vamos ter lançamento e eles não terão. E não terão governo.

Ainda há uma especulação em torno de uma chapa com o governador Aécio Neves. Isso poderia reverter esse crescimento?

Olha, essa questão de vice... É evidente que Aécio acresce a qualquer chapa, à nossa também.
O fundamental é a gente cumprir nosso programa sem preocupação, com traquilidade.
Eles projetaram a ação para agora. Nós projetamos para daqui a pouco e é assim que se dá.
A única coisa que aconteceu de diferente neste último período, um fato muito importante, foi que eles fizeram campanha o tempo todo com recurso público e a Justiça Eleitoral não proibiu isso.
E, segundo, alguns problemas surgiram na nossa área que independem de nós, como as chuvas em São Paulo.
O que está por aí é o que a gente imaginava que fosse acontecer. Mas é bom anotar que, sem Ciro, a nossa diferença sobe pra 7%. Pode anotar aí.

A estratégia do PSDB não muda apesar dessa nova pesquisa?


Não, a gente não pode trabalhar assim. Já faz um mês que o PT festeja empate técnico entre Dilma e Serra e até agora não se deu. Com aquelas pesquisas que saíram há quase um mês, Vox Populi e CNT/Sensus, eles falavam em empate técnico e agora, um mês depois, não tem empate técnico nenhum. Então, nós levamos a sério a pesquisa do Datafolha.

O senhor considera que as denúncias de corrupção no DF e em São Paulo influenciaram os resultados da pesquisa?


Não. O eleitorado diretamente afetado é o de Brasília. Porque, em Brasilia, quem faliu não foi o DEM, foi a política. A política lá está muito ruim, de maneira geral. A sociedade toda entendeu aquele negócio lá não como do DEM ou de outro partido qualquer, mas como uma questão da política. Mais um ato impróprio política, mais um erro da política, dos políticos.

Terra Magazine

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