"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 18, 2013

PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA(DELES) ! E O CACHACEIRO PARLAPATÃO AFIRMOU AOS "CRÉDULOS" QUE NÃO HAVERIA DINHEIRO"PUBRICO" : Gastos públicos com a Copa-2014 sobem e chegam a R$ 28 bilhões

A organização da Copa-2014 já custa ao Brasil cerca de R$ 28 bilhões, segundo anunciou Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério dos Esportes e coordenador do Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa), durante entrevista coletiva hoje, no Rio.

O valor corrigido corresponde a um aumento de R$ 1,5 bilhão em relação ao último número anunciado (R$ 26,5 bilhões, em fevereiro passado).

O programa Bolsa Família, por exemplo, vai gastar R$ 21,4 bilhões neste ano. Este, porém, é dinheiro apenas do governo federal, ao contrário da Copa que atinge as três esferas.

Segundo o próprio ministério, a previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhões o país vai custear 85,5% das obras relacionadas ao evento, com dinheiro dos governos federal, estaduais e municipais.

Fernandes disse que a maior parte dos investimentos (R$ 9 bilhões) acontecerá em projetos de mobilidade urbana e transporte público, que deixarão legado pós-Copa; são 51 obras ao todo, nas 12 cidades-sede.

O ministério divulgará uma nova atualização da Matriz de Responsabilidade documento que lista os gastos com obras relacionadas ao Mundial e aponta os responsáveis por arcar com os custos em julho, após a Copa das Confederações.

Durante a coletiva de hoje, no Maracanã, Fernandes e os representantes da Fifa procuraram dissociar os protestos vistos em diversas capitais brasileiras dos gastos públicos para a realização da Copa das Confederações e da Copa-2014.

"Não há uma oposição generalizada à realização da Copa do Mundo, ao contrário. Há largo apoio na população brasileira para os eventos", disse o secretário-executivo dos Esportes.

"Pode haver setores que estão desinformados sobre a Copa do Mundo: ela é uma oportunidade de investimento em políticas estruturais que estimulem o desenvolvimento local e regional no Brasil. O investimento em estruturas e serviços que vão melhorar a vida dos brasileiros após a Copa é óbvio", disse Fernandes. 

MARCEL RIZZO
MARTÍN FERNANDEZ
SÉRGIO RANGEL 

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