"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 01, 2013

SEM CADEIA DE RÁDIO E TV ! A GERENTONA FALSÁRIA(quebra 1,99)DESDE QUE ABOLETOU NO "PUDê" SÓ BATE RECORDES NEGATIVOS : Balança comercial tem o maior saldo negativo em 20 anos.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4DKw_Q_-0xN0bI1vjnJt_3iScNd9tGdUngSaDmuPmqwMJizsq6PHph8b_zPlufYFWIRs2mClabKvUFiESpGf1crvSoklRh80mdh2SGyhfSUOyodlPAPOrfGV9EnMreeZDArjipTU8BPax/s1600/7_DILMA_SS_EMOCIONA_IIIIIIIIIIIIII.jpg
No mês de janeiro, a diferença entre as importações e as exportações foi negativa em US$ 4,035 bilhões
 
A balança comercial brasileira registrou em janeiro o pior saldo mensal em 20 anos. O resultado - diferença entre exportações e importações - ficou saldo negativo de US$ 4,035 bilhões. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no período, as exportações somaram US$ 15,968 bilhões e as importações, US$ 20,003 bilhões. 

As compras internacionais foram recordes para meses de janeiro.

Na quarta semana, o déficit foi de US$ 1,058 bilhão, com exportações de US$ 3,556 bilhões e importações de US$ 4,614 bilhões. Na quinta semana de janeiro, o saldo também foi negativo, em US$ 276 milhões. 

As vendas externas somaram US$ 2,919 bilhões e as importações, US$ 3,195 bilhões.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse que o déficit comercial em janeiro é "importante" e "expressivo" em termos absolutos, já que é o pior resultado mensal da série histórica iniciada em 1993. 

No entanto, destacou que, em termos relativos representa uma queda em relação a outros déficits mensais.

"Este déficit é expressivo, mas este número absoluto precisa ser contextualizado quando se analisa o comércio exterior no seu conjunto. O comércio exterior brasileiro cresceu muito nos últimos anos", afirmou.

Tatiana destacou que o déficit de janeiro representa 25,3% do valor exportado no mês. O último pior déficit havia sido em dezembro de 1996, de US$ 1,787 bilhão. Este valor, no entanto, representava 47,2% das vendas externas naquele mês. 

"Em dezembro de 1996, o déficit representava metade de tudo que o Brasil exportou. O de janeiro representa um quarto do que o Brasil exportou no mês", ressaltou.

Exportações

A média diária das exportações no primeiro mês do ano foi de US$ 725,8 milhões, segundo maior resultado para meses de janeiro. No entanto, tiveram uma redução de 1,1%, em comparação a igual período do ano passado. O resultado foi favorecido pelas exportações de semimanufaturados, que atingiram o valor recorde de US$ 2,668 bilhões, um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já a vendas externas de manufaturados no mês passado somaram US$ 6,261 bilhões, com alta de 1%.

Por outro lado, os produtos básicos explicam a queda das exportações em janeiro. Eles totalizaram US$ 6,546 bilhões, um recuo de 5,9% em relação a janeiro de 2012. As principais quedas foram de petróleo em bruto, café em grão, farelo de soja, fumo em folhas, carne de frango e minério de cobre.

Nos manufaturados, cresceram, principalmente, os embarques de etanol, suco de laranja congelado, açúcar refinado e automóveis de passageiros. Nos semimanufaturados, a alta foi puxada por ferro fundido, açúcar em bruto, alumínio em bruto, catodos de cobre e couros e pele.

Importações

As importações tiveram média diária de US$ 909,2 milhões em janeiro, alta de 14,6% em relação a igual mês de 2012. Bens de capital (máquinas) foram responsáveis pelo aumento de 14,6% na comparação com o mesmo mês de 2012. As importações de matérias-primas e intermediários aumentaram 7,9% e de combustíveis e lubrificantes, 55,7%. As importações de bens de consumo, por outro lado, tiveram queda de 2,1% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2012.

No período, a corrente de comércio alcançou a cifra recorde para meses de janeiro, de US$ 35,971 bilhões, aumento de 7,1%, pela média diária (US$ 1,635 bilhão), em relação a janeiro de 2012. 

Renata Veríssimo, da Agência Estado

Nenhum comentário: