"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 01, 2013

E NA CASA DAS NULIDADES... "ESSE É O SILÊNCIO DOS COVARDES" - " QUEM ANDA NO TRILHO É TREM DE FERRO E A LIBERDADE É PASSAGEIRO".(PEDRO TAQUES)

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12h39 - Senador Pedro Taques (PDT-MT):

“Essa candidatura é daqueles que nunca tiveram voz nesta casa. É dos 300 mil brasileiros que assinaram petição eletrônica.” Falará agora o senador Renan Calheiros (PMDB-AP).

12h36 - Senador Pedro Taques (PDT-MT): 

“Existem voltas esperadas. (…) Mas existem voltas que criam receios. Receios de continuísmo, de letargia, de erros. Sou o anti-candidato, aquele que perderá. (…) Eu não temo o próprio passado e, portanto, não temo pelo meu futuro.”

12h31 - Senador Pedro Taques (PDT-MT): 

“Tantas vezes é entre os derrotados que o espírito humano se mostra mais elevado”, diz lembrando personalidades da História brasileira, como Tiradentes e Ulysses Guimarães. “Eu quero ser presidente da casa da Federação. Quero que a sociedade brasileira observe que as coisas podem ser diferentes. Que o passado não precisa necessariamente voltar. Que o Senado não é um ‘puxadinho’ do Executivo. Somos senadores da República, não leva e trazes do Poder Executivo.”
12h26 - Senador Pedro Taques (PDT-MT): 

“É como um perdedor que ocupo hoje essa tribuna. Sou o titular da perda anunciada, do que não acontecerá”, diz no início do seu discurso. “Quero poder dizer que combati um bom combate.”
 
Randolfe Rodrigues critica uso privado de bens públicos
 
“O grande inimigo da República é o uso privado da coisa pública; é a apropriação da coisa pública como se bem pessoal seu fosse”. Assim, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) iniciou seu pronunciamento, nesta sexta-feira (1º), em defesa da candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT) à presidência do Senado Federal.

Randolfe lembrou ter apresentando inicialmente sua candidatura como forma de reagir ao “falso consenso” e com a prática patrimonialista, herdada, segundo ele, da política portuguesa, de fazer uso privado de bens públicos. A renúncia à candidatura, explicou o senador, aconteceu para apoiar Pedro Taques, em sua avaliação um dos senadores com valor republicano.

Na opinião de Randolfe, o Legislativo não tem cumprido adequadamente as funções constitucionais de representar, legislar e fiscalizar. Para ele, as decisões tomadas pelos parlamentares não representa o pensamento da sociedade e a função de legislar também não está sendo bem desempenhada, uma vez que, por exemplo, mais de três mil vetos presidenciais continuam sem votação.

Ainda em sua avaliação, a atribuição de fiscalizar não é exercida de forma adequada pelo Legislativo. Para exemplificar, ele citou o resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Cachoeira, que decidiu encaminhar ao Ministério Público a continuidade da investigação.

Em sua opinião, Pedro Taques manterá a altivez, soberania e independência ao presidir o Senado. Randolfe assegurou que a agenda a ser cumprida por Taques não será “refém de nenhum poder, mas uma agenda que pertença ao Brasil”.


Simon faz apelo a Renan para que desista da candidatura à presidência da Casa

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para não concorrer à presidência da Casa. Simon evitou fazer críticas ao candidato, mas disse que, em razão da denúncia do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, não seria bom para o Senado passar novamente pelo que passou em 2007, quando Renan teve de renunciar ao cargo de presidente da Casa.
 
- Seria o caso de se suspender essa reunião, seria o caso de se debater de alguma maneira. Mas esse confronto de o Senado se reunir e eleger para presidente um ilustre senador que está sendo processado pelo Procurador-Geral da República perante o presidente do Supremo Tribunal Federal. Ele se elege hoje e, quarta-feira ou quinta-feira, o presidente do Supremo aceita a representação e inicia-se um processo lá – afirmou o senador.

Alvaro Dias pede "novos rumos" para o Senado 
  O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) defendeu nesta sexta-feira (1º) "novos rumos" para o Senado, em busca do respeito da sociedade brasileira. Em discurso na reunião preparatória que escolhe o novo presidente da Casa, o parlamentar do PSDB disse confiar plenamente na "postura ética" do senador Pedro Taques (PDT-MT), que disputa o comando do senador com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ao se declarar incomodado com o desgaste do Legislativo nos últimos tempos, Alvaro Dias acusou o Executivo de preferir ver o Congresso Nacional transformado em uma "usina de escândalos", na tentativa de minimizar as irregularidades que, segundo ele, ocorrem no governo.

O senador leu algumas bandeiras do PSDB em defesa da soberania e da independência do Legislativo, que constam de carta do bancada do partido ao candidato Pedro Taques. Uma delas é a gestão junto à Câmara dos Deputados para que vote a proposta de emenda à Constituição que fixa novo rito para a tramitação das medidas provisórias, já aprovada pelo Senado.


Lídice vê falta de diálogo na candidatura do PMDB

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) reconheceu nesta sexta-feira (1º) a praxe de o partido com a maior bancada indicar o presidente do Senado, mas lamentou o que considerou "falta de diálogo" no encaminhamento da candidatura do PMDB.

Primeira oradora a discursar na reunião preparatória que vai escolher o presidente da Casa neste biênio, a parlamentar disse que os socialistas não compartilham a ideia de uma eleição sem debate e sem propostas públicas sobre a condução do Senado.

Depois de afirmar que a sociedade brasileira está insatisfeita com os políticos, Lídice da Mata pediu que a Casa corresponda às expectativas da sociedade. Segundo ela, os brasileiros esperam uma candidatura à presidência do Senado construída de forma clara e transparente, "num amplo e convergente debate".

A senadora disse que, cumprindo "o desejo da sociedade", seu partido apoia a candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT), que disputa o comando do Senado com o candidato do PMDB, senador Renan Calheiros (AL).

Pedro Taques é a renovação que o Brasil espera do Senado, diz Cristovam  
 
Ao afirmar que o Brasil espera por uma renovação do Senado e do Congresso Nacional, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que isso ocorrerá com a eleição de Pedro Taques (PDT-MT) para a Presidência da Casa.

Em discurso nesta sexta-feira (1º), durante sessão destinada a eleger o presidente do Senado, Cristovam se disse convicto que Taques é “o nome para levar a Casa à renovação”, por ter uma visão de futuro, “sem os vícios dos que estão aqui há mais tempo”.

– Também por sua convicção e compromisso de lutar pela ética em todos os lugares por onde passou e por seu compromisso com a transparência. O senador Pedro Taques representa a possibilidade de renovação que o Brasil anseia e precisa, que nós precisamos, para que possamos caminhar orgulhosamente, como senadores da República.

Ao se dirigir ao presidente do Senado, José Sarney, no início de seu discurso, Cristovam afirmou que, como presidente da República, Sarney ajudou a melhorar a imagem do Brasil.

– Da mesma maneira que reconhecemos isso, é preciso reconhecer que hoje a imagem do Senado não está melhor que há dois anos. Nesses dois anos, uma sucessão de submissões nossas ao Poder Executivo e uma quantidade de erros que exigiram a intervenção do Poder Judiciário, além da omissões diante de grandes problemas nacionais, leva ao sentimento de que nossa casa não está melhor que dois anos atrás, e olha que dois anos atrás já não era uma boa imagem.


 Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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