"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 09, 2013

PETEBRAS PERDE ATÉ R$330milhões COM SUBSÍDIO.


 O acionamento das usinas térmicas para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas está provocando perdas de R$ 240 milhões a R$ 330 milhões por mês para a Petrobras com a comercialização de gás, segundo cálculos das consultorias Gas Energy e do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), respectivamente. O valor considera a diferença do preço do gás natural liquefeito (GNL) importado e o valor que a estatal recebe das térmicas pelo produto.

A Petrobras tem contratos firmes com as usinas que a obriga a entregar esse gás a um preço menor do custa hoje a ela no exterior diz Adriano Pires, diretor do Cbie. É grave porque a Petrobras já sofre com a defasagem da gasolina.

O GNL é importado dos Estados Unidos, Qatar e Trinidad e Tobago.

Segundo o CBIE, a Petrobras paga pelo GNL no mercado internacional US$ 13 por milhão de BTU (unidade de referência térmica do setor). O problema é que a estatal recebe de US$ 4 a US$ 5 por milhão de BTU vendido às usinas térmicas. Ou seja, um prejuízo de até US$ 8 por milhão de BTU. Nas contas da Gas Energy, a Petrobras paga US$ 18 no exterior e recebe US$ 12 das usinas térmicas.

Os preços internacionais do gás estão em alta neste momento devido ao rigoroso inverno do Hemisfério Norte.

Para chegar aos valores, as consultorias consideraram que os terminais de GNL da Petrobras operam a 100% da capacidade, de 21 milhões de metros cúbicos por dia.

Com o temor das perdas, as ações da Petrobras PN caíram 2,89% e os papéis ON, 2,85%. Em nota, a Petrobras disse que é incorreto dizer que há perdas e que se deve avaliar o negócio num horizonte compatível com a duração dos contratos de 15 a 20 anos.

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