"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 21, 2012

MP recorrerá do arquivamento de processo contra CACHACEIRO PARLAPATÃO ASQUEROSO


O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) informou nesta terça-feira que recorrerá do arquivamento do processo de improbidade movido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Social Amir Lando.

De acordo com a assessoria de imprensa do MPF, a procuradora Luciana Loureiro ainda não foi notificada oficialmente da decisão e só decidirá a melhor estratégia para combater os argumentos do juiz Paulo Cesar Lopes, da 13ª Vara Federal do Distrito Federal, depois que analisar os fundamentos detalhadamente.

No processo, o ex-presidente era acusado de um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos e de favorecimento ao Banco BMG, ao promover um programa de crédito consignado do governo federal.

O juiz decidiu arquivar o caso alegando que a acusação usou o tipo de processo errado para contestar a denúncia sobre o uso irregular de recursos públicos. Para Paulo Lopes, agentes políticos não podem ser processados por improbidade e sim pelo crime de responsabilidade. O juiz ainda destacou que a ação deveria ter sido movida durante o exercício dos cargos. Os fatos ocorreram em 2004 e o MPF acionou a Justiça em 2011.

De acordo com o magistrado, a impossibilidade de punição político-administrativa não impede que os envolvidos sejam processados por crime comum, a partir de ação civil para ressarcimento ao Erário.

A ação proposta pelo MPF acusa o ex-presidente e o ex-ministro da Previdência Social Amir Lando de autopromoção, publicidade pessoal e favorecimento ao BMG no envio de cartas a aposentados e pensionistas com informações sobre o programa de crédito consignado. Lula e Lando assinaram as cartas enviadas aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e foram os responsáveis, segundo a acusação, pelo prejuízo de R$ 10 milhões. sem autorização. 

O Globo

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