O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu na manhã desta sexta-feira que o desempenho do Produto Inter Bruto (PIB) no segundo trimestre será melhor que o registrado nos primeiros três meses do ano 0,2% de alta na comparação com o desempenho do último trimestre do ano passado.
No primeiro trimestre repetimos o crescimento do último trimestre do ano passado. Então, não houve aceleração nem desaceleração. O segundo trimestre terá crescimento maior que o primeiro disse o ministro.
O crescimento ocorrerá sobretudo por conta das medidas de incentivo à economia que o governo tem tomado ao longo dos últimos meses, afirmou Mantega. A redução dos juros e o controle do câmbio, segundo o ministro, serão os grandes responsáveis pelo aquecimento econômico.
Para ele, o segundo semestre será ainda mais favorável, porque os juros menores, câmbio controlado e as desonerações de produtos para incentivo ao consumo surtirão ainda mais efeito.
Vamos chegar ao segundo semestre com essas medidas fazendo mais efeito e com o crédito mais abundante às empresas e ao consumo. No segundo semestre, devemos atingir o crescimento que queremos de 4% a 4,5% estimou.
Tombini vê recuperação gradual
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que o resultado do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre deste ano, de 0,2% frente os três últimos meses de 2011, confirma que a recuperação da atividade econômica tem sido bastante gradual.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, Tombini destaca que ficou a cargo da demanda doméstica a sustentação do crescimento. A demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia, com o consumo das famílias sendo estimulado pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda, afirmou o presidente.
Tombini afirmou ainda que o ritmo de crescimento da economia deve aumentar ao longo do ano. Os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira.
Dessa forma, mesmo diante do complexo ambiente internacional, as perspectivas apontam intensificação do ritmo de atividade ao longo deste ano
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