"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 14, 2012

REPÚBLICA TORPE ! NUNCA A CANALHA ESTEVE TÃO "SERELEPE" E IMPUNE. "Ouvi falar que existe um grupo que recebe dinheiro para impedir convocações"


O depu
tado Miro Teixeira (PDT-RJ) voltou a pedir a palavra, pouco antes do final da sessão administrativa da CPI do Cachoeira desta quinta-feira, para anunciar que pediu formalmente à presidência da comissão uma investigação junto ao Congresso sobre um possível encontro de deputados e senadores com o ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish.


O encontro, segundo o deputado, teria acontecido em Paris, depois que parlamentares fizeram uma visita oficial a um país da África. Antes de voltar ao Brasil, eles teriam passado pela capital francesa.

Teixeira disse ainda que o objetivo da investigação é verificar se isso de fato ocorreu, e se dentre esses parlamentares, estariam incluídos integrantes da CPI. Caso isso se confirme, segundo ele, é preciso verificar se os votos desses parlamentares podem ter evitado a convocação de Cavendish em votação realizada nesta quinta, que teve placar de apertado de 16 votos pelo adiamento da decisão contra 13 pela convocação.

Antes, Miro Teixeira havia denunciado a existência da "tropa do cheque" ao comentar a decisão da CPI de Cachoeira de se recusar a ouvir o ex-presidente da Delta, e Luiz Antônio Pagot, ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit).

- Reproduzi o que tenho ouvido por aqui - disse Miro ao Blog do Noblat.

- Esta CPI está com medo da verdade -, acusou Miro que sugeriu uma audiência informal no Congresso para ouvir Pagot. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) aceitou o convite para presidir a audiência.

Ainda hoje, a CPI quebrou o sigilo fiscal, bancário e telefônico dos governadores Agnelo Queiroz (PT-DF) e Marconi Perillo (PSDB-GO).

O Globo

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