O Brasil voltou a perder espaço entre as economias mais competitivas do mundo. De acordo com o ranking 2012 do Índice de Competitividade Mundial (WCY, na sigla em inglês), divulgado hoje pelo International Institute for Management Development (IMD), o país caiu da 44 posição, que ocupava em 2011, para a 46.
O "frágil" crescimento da economia, combinado com a baixa produtividade da indústria e da força de trabalho locais, anularam pequenos avanços, como a ligeira melhora nas condições de infraestrutura.
Como já havia perdido seis posições no ano passado, o Brasil se aproxima do fim da fila entre os 59 países analisados pelo IMD, o que deve ser entendido como um alerta na avaliação do professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena a compilação de dados sobre a economia brasileira para o WCY:
- O Brasil continua em evidência aos olhos do mundo, apesar de haver questionamentos, mas os dados do WCY mostram que o país não consegue avançar para deixar de ser apenas um país em desenvolvimento.
Nuno Fernandes, do IMD, destaca o excessivo protecionismo como inibidor da competitividade da indústria brasileira.
Outras economias latino-americanas e do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) também perderam capacidade competitiva. O Chile caiu da 25 para a 28 posição e o México viu seu índice encolher, mas subiu uma posição no ranking, para 37. No Brics, mesmo tendo perdido posições, China e Índia seguem à frente do Brasil, na 23 e 35 posições, respectivamente. A Rússia subiu um degrau, para o 48 posto, e a África do Sul, dois, para o 50.
Na ponta do ranking, os EUA cederam para Hong Kong o posto de economia mais competitiva do mundo. A Suíça está em terceiro, e Cingapura, em quarto, seguida de Suécia, Canadá e Taiwan. Noruega, Alemanha e Qatar completam a lista das dez economias mais competitivas.
Ronaldo D"Ercole O Globo
O "frágil" crescimento da economia, combinado com a baixa produtividade da indústria e da força de trabalho locais, anularam pequenos avanços, como a ligeira melhora nas condições de infraestrutura.
Como já havia perdido seis posições no ano passado, o Brasil se aproxima do fim da fila entre os 59 países analisados pelo IMD, o que deve ser entendido como um alerta na avaliação do professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena a compilação de dados sobre a economia brasileira para o WCY:
- O Brasil continua em evidência aos olhos do mundo, apesar de haver questionamentos, mas os dados do WCY mostram que o país não consegue avançar para deixar de ser apenas um país em desenvolvimento.
Nuno Fernandes, do IMD, destaca o excessivo protecionismo como inibidor da competitividade da indústria brasileira.
Outras economias latino-americanas e do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) também perderam capacidade competitiva. O Chile caiu da 25 para a 28 posição e o México viu seu índice encolher, mas subiu uma posição no ranking, para 37. No Brics, mesmo tendo perdido posições, China e Índia seguem à frente do Brasil, na 23 e 35 posições, respectivamente. A Rússia subiu um degrau, para o 48 posto, e a África do Sul, dois, para o 50.
Na ponta do ranking, os EUA cederam para Hong Kong o posto de economia mais competitiva do mundo. A Suíça está em terceiro, e Cingapura, em quarto, seguida de Suécia, Canadá e Taiwan. Noruega, Alemanha e Qatar completam a lista das dez economias mais competitivas.
Ronaldo D"Ercole O Globo
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