Depois de dois vazamentos de gás num intervalo de nove dias, que deixaram mais de 22 trabalhadores intoxicados na Plataforma de petróleo P-35, na Bacia de Campos, a Marinha do Brasil impediu que a Petrobras voltasse a produzir na plataforma, depois da inspeção feita na quinta-feira à noite na unidade.
Segundo a Capitania dos Portos do Rio, o certificado técnico da plataforma estava vencido desde 30 de setembro.
Em 26 de setembro, 22 trabalhadores foram intoxicados por um vazamento de dióxido de carbono, que chegou aos alojamentos pelo ar-condicionado.
Na última quarta-feira, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) relatou novo vazamento, desta vez de gás sulfídrico (H2S), o chamado gás da morte, oriundo de um tanque desativado.
Em nota, a Petrobras disse que a P-35 foi liberada no fim do dia de ontem pela Marinha, após vistoria e a emissão de um novo certificado.
A estatal informou também que "vai aproveitar a ocasião para antecipar manutenção já programada na plataforma", que continuará parada por mais alguns dias.
A unidade produz cerca de 55 mil barris de petróleo e 360 mil metros cúbicos de gás por dia. A tripulação da unidade é de 200 pessoas.
Embora tenha sido liberada pela Marinha, a P-35 passará na terça-feira por uma nova inspeção. Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e fiscais do Ministério do Trabalho vão avaliar o pedido de interdição da unidade feito pelo Sindicato dos Petroleiros na Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Segundo o diretor de Comunicação do Sindipetro-NF, Marcos Breda, trabalhadores da P-35 afirmam que ainda há graves problemas na manutenção do gerador de emergência, que estaria sem funcionar há quase um ano.
De acordo com os relatos dos petroleiros, a Petrobras tem usado um gerador reserva alugado, que não tem acionamento automático como o de emergência.
O vazamento de dióxido de carbono de setembro resultou na emissão de 43 comunicações de acidente de trabalho.
Apesar de 22 trabalhadores terem desembarcado para atendimento médico, apenas oito comunicações registraram necessidade de afastamento.
Mariana Durão O Globo
Segundo a Capitania dos Portos do Rio, o certificado técnico da plataforma estava vencido desde 30 de setembro.
Em 26 de setembro, 22 trabalhadores foram intoxicados por um vazamento de dióxido de carbono, que chegou aos alojamentos pelo ar-condicionado.
Na última quarta-feira, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) relatou novo vazamento, desta vez de gás sulfídrico (H2S), o chamado gás da morte, oriundo de um tanque desativado.
Em nota, a Petrobras disse que a P-35 foi liberada no fim do dia de ontem pela Marinha, após vistoria e a emissão de um novo certificado.
A estatal informou também que "vai aproveitar a ocasião para antecipar manutenção já programada na plataforma", que continuará parada por mais alguns dias.
A unidade produz cerca de 55 mil barris de petróleo e 360 mil metros cúbicos de gás por dia. A tripulação da unidade é de 200 pessoas.
Embora tenha sido liberada pela Marinha, a P-35 passará na terça-feira por uma nova inspeção. Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e fiscais do Ministério do Trabalho vão avaliar o pedido de interdição da unidade feito pelo Sindicato dos Petroleiros na Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Segundo o diretor de Comunicação do Sindipetro-NF, Marcos Breda, trabalhadores da P-35 afirmam que ainda há graves problemas na manutenção do gerador de emergência, que estaria sem funcionar há quase um ano.
De acordo com os relatos dos petroleiros, a Petrobras tem usado um gerador reserva alugado, que não tem acionamento automático como o de emergência.
O vazamento de dióxido de carbono de setembro resultou na emissão de 43 comunicações de acidente de trabalho.
Apesar de 22 trabalhadores terem desembarcado para atendimento médico, apenas oito comunicações registraram necessidade de afastamento.
Mariana Durão O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário