A Petrobras retirou 22 trabalhadores da plataforma P-35, na Bacia de Campos, que foram intoxicados por causa de vazamento de dióxido de carbono na plataforma. O gás é usado para manter um selo inerte (sem oxigênio) nos tanques de armazenamento de petróleo.
Até o início da noite de ontem, segundo a Petrobras, 16 pessoas haviam recebido alta do hospital.
A plataforma produz 55 milhões de barris de óleo por dia. Ao todo, conta com uma tripulação formada por 200 pessoas.
Sindicalistas acreditam que tenha havido intoxicação através do ar-condicionado, uma vez que ocorria na plataforma uma operação de descarregamento de petróleo da plataforma para um navio, onde é usual o surgimento de gás nos tanques.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, a plataforma continuou a operar, com trabalhadores usando máscara de oxigênio até na sala de controle.
O sindicato integrará a comissão para averiguar o caso.
- Máscaras não devem ser usadas para um trabalhador operar uma plataforma. Esse é mais um capítulo da falta de segurança na Petrobras - disse o diretor de Comunicação do sindicato, Marcos Breda.
A companhia informou que o alojamento foi imediatamente desocupado e as operações de transferência de petróleo foram interrompidas após a identificação do problema. Mas a produção não parou.
Alguns trabalhadores que apresentaram náusea e dor de cabeça foram atendidos na enfermaria de bordo, e os 22 foram encaminhados para o hospital. Ainda estão internados seis petroleiros. A Petrobras designou uma comissão para apurar as causas do incidente.
Para o sindicato, a interdição da P-35 por 60 dias, em 2010, não foi suficiente para acabar com os problemas.
A Petrobras parou a produção no local, mas foi impedida pela ANP de retomar o trabalho até que os problemas fossem sanados.
Em 2010, houve outro vazamento de gás.
- A insegurança está chegando a um ponto que nem dormindo os trabalhadores estão livres de sofrer um acidente - comentou Breda.
Fabiana Ribeiro O Globo
Até o início da noite de ontem, segundo a Petrobras, 16 pessoas haviam recebido alta do hospital.
A plataforma produz 55 milhões de barris de óleo por dia. Ao todo, conta com uma tripulação formada por 200 pessoas.
Sindicalistas acreditam que tenha havido intoxicação através do ar-condicionado, uma vez que ocorria na plataforma uma operação de descarregamento de petróleo da plataforma para um navio, onde é usual o surgimento de gás nos tanques.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, a plataforma continuou a operar, com trabalhadores usando máscara de oxigênio até na sala de controle.
O sindicato integrará a comissão para averiguar o caso.
- Máscaras não devem ser usadas para um trabalhador operar uma plataforma. Esse é mais um capítulo da falta de segurança na Petrobras - disse o diretor de Comunicação do sindicato, Marcos Breda.
A companhia informou que o alojamento foi imediatamente desocupado e as operações de transferência de petróleo foram interrompidas após a identificação do problema. Mas a produção não parou.
Alguns trabalhadores que apresentaram náusea e dor de cabeça foram atendidos na enfermaria de bordo, e os 22 foram encaminhados para o hospital. Ainda estão internados seis petroleiros. A Petrobras designou uma comissão para apurar as causas do incidente.
Para o sindicato, a interdição da P-35 por 60 dias, em 2010, não foi suficiente para acabar com os problemas.
A Petrobras parou a produção no local, mas foi impedida pela ANP de retomar o trabalho até que os problemas fossem sanados.
Em 2010, houve outro vazamento de gás.
- A insegurança está chegando a um ponto que nem dormindo os trabalhadores estão livres de sofrer um acidente - comentou Breda.
Fabiana Ribeiro O Globo
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