"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 04, 2011

Bolsa perdeu o equivalente a um Bradesco nesta quinta

Com a forte queda de 5,72% na Bolsa de Valores de São Paulo nesta quinta-feira, 4, as empresas de capital aberto no Brasil perderam R$ 100,7 bilhões em valor de mercado no dia.

Visto de outra forma, é como se um Bradesco inteiro tivesse sido retirado do mercado. A julgar pelo preço das ações, o banco é avaliado em R$ 96 bilhões.
Os dados são da consultoria Economática.


No acumulado do ano, a perda de valor de mercado da empresas listada na bolsa brasileira está em R$ 445 bilhões. Juntas, todas as companhias de capital aberto valiam R$ 2,4 trilhões no último dia do ano passado; hoje, elas valem R$ 1,9 trilhão, uma queda de 20,8%.

A perda de valor das empresas brasileiras no ano equivale a uma Petrobrás e uma OGX. A estatal tinha um valor de mercado de R$ 380 bilhões no final do ano passado; a companhia de Eike Batista, de R$ 65 bilhões.

Nos últimos dias, as empresas de Eike têm se destacado pela queda das ações. Em agosto, a MMX perdeu 25% do seu valor de mercado – a maior perda entre as companhias do Ibovespa, o principal índice da Bovespa.

A OGX, também do bilionário, teve queda de 15%.
Juntas, as duas companhias perderam R$ 7,5 bilhões e hoje valem R$ 39 bilhões.

Sílvio Guedes Crespo/Radar Econômico

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