"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 20, 2010

COMO VOVÓ JÁ DIZIA : QUEM NÃO TEM COLÍRIO USA ÓCULOS ESCURO, OU : QUEM TEM TEMER NÃO DEVE USAR PAULO PRETO.

Retrospectivas :


Documentos indicam suposta mesada de empreiteira a políticos e partidos A Polícia Federal concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos.
O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira.

Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru.

Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais.

Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões.

Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões. Em 1996, R$ 50,54 milhões. Em 1997, R$ 41,13 milhões.

No ano de 1998, R$ 69,14 milhões.

O Ministério Público Federal poderá requisitar à Justiça o envio à Procuradoria-Geral da República dos dados referentes a autoridades que detêm prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal (STF).


Outra medida será a abertura de vários inquéritos para investigar as obras.
O Estado de S. Paulo


Fotomontagem “thepassiranews”


O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reagiu com indignação à citação de seu nome no arquivo secreto da Construtora Camargo Corrêa, que sugere uma contabilidade paralela da empreiteira, investigada na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal.

Lidar com cafajeste é uma coisa brutal.
Estou indignado.
É uma infâmia sem tamanho, disse Temer.

Ele informou que soube que não se trata de um papel oficial, que fala de um período em que ele era presidente da Câmara, e observou que seu nome está grafado de forma errada:
"Themer".

"Quero dizer enfaticamente, em letras garrafais, que se trata de uma infâmia. Coisa vil, de gente vil, que se utiliza disso para chamuscar o nome dos outros", declarou o presidente da Câmara.

Temer disse que amanhã apresentará uma petição para obter os documentos nos quais seu nome é citado e que, quando receber os documentos, responsabilizará os que os produziram.

Ele é citado 21 vezes no arquivo entre 9 de outubro de 1996 e 28 de dezembro de 1998, ao lado de quantias que somam US$ 345 mil.

As planilhas constam dos autos da Castelo de Areia, operação integrada da polícia Federal (PF) e da Procuradoria da República.

DENISE MADUEÑO - Agencia Estado

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