Além de prometer, sem dar detalhes, a desoneração total dos investimentos no Brasil, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, apresentou novas metas econômicas para um eventual terceiro mandato petista:
igualar a taxa interna de juros a níveis internacionais e usar recursos do Tesouro para compensar a desoneração previdenciária da folha de pagamentos.
Ela não abordou a necessidade de uma reforma na Previdência o rombo deste ano deve chegar a R$50 bilhões.
Temos de afastar a soberba e temos de perceber que ainda tem muita coisa para fazer.
Temos de qualificar as conquistas macroeconômicas e manter esse esforço fiscal nesse período, o que reduz o endividamento público discursou Dilma.
Temos de caminhar para um patamar de dívida líquida de 30% do PIB. E taxas nacionais de juros que convirjam para as taxas internacionais.
E elevar o investimento público e privado.
A taxa de juros, fixada pelo Banco Central e usada para controlar a inflação, está em 10,25% ao ano. Além de ser uma das mais altas do mundo, sofreu duas altas consecutivas este ano; a expectativa do mercado é que volte a subir, devido à leitura de superaquecimento da economia.
A dívida líquida do setor público deve chegar a 39,6% do PIB até o fim de 2010, segundo projeção do Banco Central.
Dilma não explica como reduzirá juros
Dilma, que participou de um almoço e sabatina com 460 convidados do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), não explicou como as taxas de juros poderão ser reduzidas.
E, perguntada por jornalistas sobre como pretende "zerar" a tributação sobre investimentos, afirmou que a questão é muito complexa.
Ela, porém, apresentou sua proposta de reforma tributária de forma estruturada. Disse, pela primeira vez, que a desoneração da folha de pagamentos, como estímulo para a criação e a formalização de empregos, se dará com subsídio público.
Nós tributamos quem emprega mais, o que é uma perversidade. Não se estimula o emprego. A desoneração não pode ser a zero porque, se for, quebra a Previdência.
Quando se desonerar a folha de salário, vamos reconhecer que o Tesouro vai ter que entrar com medidas compensatórias.
Mas é uma entrada de curto prazo disse Dilma, argumentando que, a médio prazo, a arrecadação vai aumentar, devido à ampliação da base.
Ela não tocou no assunto da reforma da Previdência.
A petista também defendeu desonerações pontuais em medicamentos e no setor energético; os estados seriam compensados pela perda de arrecadação.
Agencia o Globo/Leila Suwwan
igualar a taxa interna de juros a níveis internacionais e usar recursos do Tesouro para compensar a desoneração previdenciária da folha de pagamentos.
Ela não abordou a necessidade de uma reforma na Previdência o rombo deste ano deve chegar a R$50 bilhões.
Temos de afastar a soberba e temos de perceber que ainda tem muita coisa para fazer.
Temos de qualificar as conquistas macroeconômicas e manter esse esforço fiscal nesse período, o que reduz o endividamento público discursou Dilma.
Temos de caminhar para um patamar de dívida líquida de 30% do PIB. E taxas nacionais de juros que convirjam para as taxas internacionais.
E elevar o investimento público e privado.
A taxa de juros, fixada pelo Banco Central e usada para controlar a inflação, está em 10,25% ao ano. Além de ser uma das mais altas do mundo, sofreu duas altas consecutivas este ano; a expectativa do mercado é que volte a subir, devido à leitura de superaquecimento da economia.
A dívida líquida do setor público deve chegar a 39,6% do PIB até o fim de 2010, segundo projeção do Banco Central.
Dilma não explica como reduzirá juros
Dilma, que participou de um almoço e sabatina com 460 convidados do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), não explicou como as taxas de juros poderão ser reduzidas.
E, perguntada por jornalistas sobre como pretende "zerar" a tributação sobre investimentos, afirmou que a questão é muito complexa.
Ela, porém, apresentou sua proposta de reforma tributária de forma estruturada. Disse, pela primeira vez, que a desoneração da folha de pagamentos, como estímulo para a criação e a formalização de empregos, se dará com subsídio público.
Nós tributamos quem emprega mais, o que é uma perversidade. Não se estimula o emprego. A desoneração não pode ser a zero porque, se for, quebra a Previdência.
Quando se desonerar a folha de salário, vamos reconhecer que o Tesouro vai ter que entrar com medidas compensatórias.
Mas é uma entrada de curto prazo disse Dilma, argumentando que, a médio prazo, a arrecadação vai aumentar, devido à ampliação da base.
Ela não tocou no assunto da reforma da Previdência.
A petista também defendeu desonerações pontuais em medicamentos e no setor energético; os estados seriam compensados pela perda de arrecadação.
Agencia o Globo/Leila Suwwan
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