O ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior obteve habeas corpus preventivo que impede a Polícia Federal de abrir os arquivos do computador de trabalho utilizado por ele no Ministério da Justiça.
A decisão foi tomada na quarta-feira pela juíza Pollyana Maciel Alves, da 12.ª vara do Distrito Federal, em atendimento ao pedido de Tuma Júnior para que fosse estendido a ele o habeas corpus concedido dias antes a um de seus auxiliares no ministério, o ex-diretor do departamento de estrangeiros, Luciano Pestana Barbosa.
Investigados pela Polícia Federal por supostas ligações com o chinês Li Kwok Kwen, o Paulo Li apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo, Tuma Júnior e Pestana foram demitidos na segunda-feira da semana passada.
Nos pedidos de habeas corpus que fizeram à Justiça, Tuma Júnior e Pestana alegaram que a busca foi ilegal, por não ter sido amparada por ordem judicial.
A PF afirma, no entanto, que como os computadores pertencem à União, não haveria necessidade de ordem judicial para apreender os equipamentos.
Até a noite de sexta-feira a decisão ainda não havia saído.
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