Para alcançar o valor anunciado de R$ 10 bilhões, o governo revisou as estimativas de gastos obrigatórios (principalmente com pessoal e subsídios) reduzindo-as em cerca de R$ 2,4 bilhões.
Este ano, foi a primeira vez que o governo teve que fazer um corte adicional além do contingenciamento que é realizado todo início de ano, após a aprovação da Lei Orçamentária pelo Congresso.
O corte total em 2010 já soma R$ 28,95 bilhões.
Além da Educação, os maiores cortes ocorreram no Ministério do Planejamento (R$1,24 bilhão), nos Transportes (R$ 906,4 milhões) e na Fazenda (R$ 757,7 milhões).
O Ministério da Saúde perderá R$ 344 milhões.
O Ministério do Desenvolvimento Social – responsável por programas sociais como o Bolsa-Família, terá que reduzir as despesas em R$ 205,3 milhões.
Por outro lado, dez ministérios tiveram parte do orçamento recomposto em relação à previsão de março. Os ministérios beneficiados foram Agricultura; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Justiça; Previdência Social; Trabalho; Desenvolvimento Agrário; Esporte; Defesa; Integração Nacional e Turismo.
Segundo o decreto publicado na segunda no Diário Oficial da União, os únicos órgãos que não tiveram alteração na previsão de orçamento em relação à última estimativa divulgada em março foram o ministério das Relações Exteriores e a vice-presidência da República.
O governo também fixou R$ 1,5 bilhão como reserva. Esses recursos podem ser distribuídos, à medida que seja preciso, aos ministérios.
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