"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 22, 2010

BRAÇO ESQUERDO/DIREITO MAS SEM CÉREBRO.

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Candidata petista à Presidência, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, rebateu ontem, em Salvador, as alegações de que não tem experiência administrativa suficiente para disputar o cargo.

"A diferença é que nós sabemos fazer e eles (candidatos da oposição) não sabem", argumentou.

Ela prosseguiu dizendo que era considerada "como os braços direito e esquerdo" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não houve um projeto do governo, no final do primeiro mandato e no segundo, que não tenha sido eu a coordenar", alegou.

"Alguns não só coordenei, como elaborei como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida e o Luz Para Todos."

Ela definiu como "ótima" a experiência adquirida:

"Fui secretária em Porto Alegre, duas vezes secretária do Rio Grande do Sul, ministra das Minas e Energia, presidente do conselho da Petrobrás de 2003 até sair do governo."

Primeiro Mundo.

No evento, Dilma prometeu levar o Brasil ao chamado Primeiro Mundo, dando a entender que a situação brasileira é melhor do que a de alguns países europeus.

"Estou vindo de uma viagem à Europa. Vocês sabem como estão a França, Espanha, Portugal e muitos países desenvolvidos?", perguntou à plateia, estimada em 5 mil pessoas.

"Eles têm desemprego de 20%. O Brasil está numa posição completamente diferente."

Pelo menos duas vezes, em sua fala, Dilma cometeu imprecisões.

A primeira foi ao se referir à dívida externa, quando não lembrou os números, desistiu e arrancou risos do público.

Mais tarde, chamou de "Luiz Henrique" o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro.

As gargalhadas voltaram, mas ela não percebeu e deixou o palanque sem fazer a correção.

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