O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) vai  investigar o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo  Bandarra. Ele foi citado pelo delator do suposto esquema de corrupção  que ficou conhecido como mensalão do DEM, Durval Barbosa.
Em depoimentos à Justiça, Durval disse que Bandarra recebeu R$ 1,6 milhão para não incomodar o governo de José Roberto Arruda e avalizar contratos de lixo feitos sem licitação.
Bandarra admite que se encontrou com Arruda na casa da procuradora do  MPDF, Deborah Guerner, que também vai ser investigada pelo CNMP, para  uma conversa institucional.
Ele nega qualquer tipo de irregularidade e disse que, na ocasião, houve apenas um contato político entre o Procurador e o governador eleito.
A investigação contra Bandarra teve origem em dezembro na  Corregedoria do MP do Distrito Federal. Os Conselheiros Nacionais,  contudo, entenderam que o ritmo da apuração não era satisfatório e  decidiram, por unanimidade, “avocar” o processo.
Ou seja, tirá-lo do MP local e tocar as investigações através do CNMP.
A depender das investigações, o Conselho Nacional pode afastar Bandarra de suas funções e até exonerá-lo do serviço público.


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