Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou muito irritado com o vazamento da informação da redução do preço do pacote de 36 aviões que está sendo negociado para a Força Aérea Brasileira.
Para o presidente Lula, o valor apresentado "ainda é insuficiente" para fechar o contrato.
Por isso o Palácio do Planalto, embora insista que há uma "assumida preferência" pelo modelo francês Rafale, quer continuar negociando e insiste que só fechará o contrato se o preço cair ainda mais.
"Tem de reduzir mais. Tem de melhorar as condições", afirmou um auxiliar direto do presidente Lula ao ressaltar que esta questão "é muito mais do que preço e contra-preço".
Por conta desta insatisfação que chamou de "plantação de informação", que poderia levar os franceses "a se acomodarem", o presidente Lula avisou e reiterou que o contrato não está fechado e que as negociações ainda estão em curso, podendo levar ainda algum tempo.
Para o presidente Lula, o valor apresentado "ainda é insuficiente" para fechar o contrato.
Por isso o Palácio do Planalto, embora insista que há uma "assumida preferência" pelo modelo francês Rafale, quer continuar negociando e insiste que só fechará o contrato se o preço cair ainda mais.
"Tem de reduzir mais. Tem de melhorar as condições", afirmou um auxiliar direto do presidente Lula ao ressaltar que esta questão "é muito mais do que preço e contra-preço".
Por conta desta insatisfação que chamou de "plantação de informação", que poderia levar os franceses "a se acomodarem", o presidente Lula avisou e reiterou que o contrato não está fechado e que as negociações ainda estão em curso, podendo levar ainda algum tempo.
Mas, por outro lado, o governo brasileiro tem reiterado que a França, para deslanchar o seu projeto, precisa que o avião seja comprado pelo Brasil, já que o caça não ganhou nenhuma outra concorrência no mundo e que outros países estão à espera da decisão brasileira para encaminharem suas decisões.
O Brasil tem o trunfo ainda maior para baixar o preço do pacote. É que, embora o pacote inicial seja de 36 aeronaves, a ideia posterior é de se chegar a 120 aeronaves, unificando a frota da FAB substituindo os Mirage, F-5 e A-1 pelos Rafale.
No relatório preparado pela Comissão da Aeronáutica, entregue ao ministro Nelson Jobim em janeiro, os preços apresentados pelas empresas foram de US$ 8,2 bilhões para o pacote da Dassault, US$ 5,7 bilhões, da Boeing e US$ 4,5 bilhões da SAAB.
De posse destes valores, com o pacote do Rafale considerado ainda muito alto, o governo saiu em campo para reduzi-lo e teria chegado ao valor de US$ 6,2 bilhões, que o Planalto ainda considera alto e quer nova redução para garantir o fechamento do contrato.
Também está sendo considerado muito alto o valor do US$ 4 bilhões para a manutenção dos aviões por 30 anos.
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