"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 09, 2010

CESTA BÁSICA

 
A cesta básica ficou mais cara em janeiro em dez das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

As maiores altas, segundo o relatório divulgado nesta segunda-feira, foram em Goiânia (4,61%), 
Salvador (1,43%) 
e Florianópolis (1,1%).

Ainda na comparação com mês anterior, as maiores quedas de preço foram registradas em Belo Horizonte, com redução de 3,87%,
Brasília, com queda de 3,49% 
e São Paulo, onde a cesta ficou 1,39% mais barata. 
Nas demais capitais os preços variaram entre 0,79%, em João Pessoa, 
e -0,86%, em Vitória.

A capital com a cesta mais cara em todo o país é Porto Alegre, onde o consumidor desembolsa 235,55 reais, segundo o Dieese. 
São Paulo vem em seguida, com 225,02 reais. 

Em relação ao mesmo período de 2009, houve queda no preço da cesta básica em todas as 17 capitais. 
As maiores desvalorizações foram as de Belo Horizonte, com -11,35% e Goiânia (-9,38%).

Segundo o Dieese, para que os trabalhadores pudessem cobrir as suas despesas e as de suas famílias com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o salário mínimo deveria ser de 1.987,26 reais – valor 3,9 vezes menor que o atual, de 510 reais.

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