"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 21, 2009

FIM DE ANO




(Foto: Getty Images)
Por Natalia Cuminale
Veja On line


Especialistas lembram: 

é hora de abraçar amigos e familiares e não a tristeza

John Lennon iniciou uma canção famosa da sua fase pós-Beatles com o seguinte verso: "Então é Natal / E o que você tem feito?" (Merry Christmans - War Is Over). 

É uma pergunta desconcertante para uma época do ano que pretende reunir e pacificar, e nos coloca diante de reflexões existenciais sobre vitórias e fracassos pessoais.
Segundo especialistas ouvidos por VEJA.com, o período de Festas tem, de fato, esse poder. 

Em outras palavras: 
ao invés de encerrar uma noite de celebração abraçada a parentes e amigos queridos, muita gente termina agarrada à tristeza e auto-comiseração.

"É uma época de cobranças, em que fazemos balanços do que foi conquistado. 

E isso pode trazer sentimentos de fracasso, baixa autoestima e desesperança", explica Acioly Lacerda, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
Ele acrescenta que constatações clínicas revelam aumento de casos de depressão e tristeza nessa fase do ano.

"As Festas podem funcionar como um gatilho para quem tem pré-disposição à depressão", completa o psiquiatra Ricardo Moreno, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Veja :