"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 21, 2009

AVISO OU AMEAÇA CAMUFLADA AOS "CONTRÁRIOS"?

"Em 2010 o bicho vai pegar"(LULA)
Eduardo Knapp/Folha Imagem

Combate à corrupção vai ser maior em 2010, diz Tarso
VANNILDO MENDES
- Agencia Estado
BRASÍLIA -
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou hoje que o combate à corrupção no País vai ser aprofundado "significativamente" em 2010, independentemente de ser um ano eleitoral.


"Podem estar certos de que, independentemente de 2010 ser um ano eleitoral, esse trabalho vai continuar cada vez mais profundo e cada vez mais responsável", disse.
Ele explicou que a Polícia Federal (PF) está tecnicamente aparelhada, mais preparada do que antes, e tem o respeito cada vez maior da sociedade para esta tarefa.


O ministro deu a declaração após apresentar o balanço das atividades da PF em 2009 e ao comentar os mais recentes escândalos de corrupção desmantelados em operações especiais, sobretudo os da Caixa de Pandora, que investiga o suposto caso conhecido como Mensalão do DEM em Brasília.


"Estamos satisfeitos com todo o trabalho contra a corrupção que a PF vem fazendo no País", afirmou o ministro.
"Esse trabalho vai continuar e vai se aprofundar em 2010."


Tarso Genro reconheceu que tem crescido a sensação de que a corrupção aumentou no País.
Mas isso ocorre, segundo ele, porque o combate ao crime organizado e aos crimes de colarinho branco tem sido mais intenso.


"Essa sensação ocorre também porque, por muito tempo, a corrupção esteve debaixo do tapete, não aparecia.
E, hoje, quanto mais é combatida, mais ela aparece", disse.


Segundo o ministro,
"isso é bom para o País, para as pessoas honestas, para o Estado e para toda a sociedade".

(Me desculpem, mas é muito cínico, "né não"?)