A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou na quinta-feira um requerimento do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT/AP) convidando Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e o Marcos Molina, diretor da Marfrig, a esclarecer em uma audiência a relação do banco estatal com a empresa de alimentos.
O objetivo é debater a decisão do BNDES de não converter em ações agora todas as debêntures que o banco tem da companhia, que está lançando ações no mercado neste momento. A medida, segundo especialistas, pode fazer o banco deixar de ganhar R$ 1,2 bilhão, pois converterá a maior parte das debêntures que possui em 2015, a um preço fixo mais elevado do que o atual, diminuindo sua participação acionária na Marfrig.
Ainda não há data para a realização da audiência pública. De acordo com o gabinete de Bala Rocha, é provável que isso não ocorra neste ano, o que deve levar a audiência a ser marcada apenas em fevereiro. Os assessores do deputado lembram que este requerimento não é uma convocação.
Há ainda um pedido semelhante do deputado Vieira da Cunha (PDT/RS), para uma audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, sem análise. A Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União também avaliam, de forma preliminar, a transação.
Os críticos à operação dizem que o banco não está se beneficiando totalmente, quando poderia aumentar de 14% para mais de 40% suas ações na empresa, se transformando em maior acionista da Marfrig, caso convertesse agora todas as debêntures.
Os que defendem a decisão do BNDES argumentam que, se o banco fizesse isso, inviabilizaria todo o negócio, pois a Marfrig, assim, não conseguiria captar os recursos que pretende com o atual lançamento de ações, e lembram que não se trata de prejuízo, pois as debêntures continuam a render juros e as ações devem se valorizar com o negócio.
Procurado, o BNDES afirmou que não se pronunciaria.
A Marfrig, por sua vez, disse que até a noite de quinta-feira ainda não havia sido comunicada sobre a decisão da Câmara
O Globo
Um comentário:
O BNDES PODE SE QUISER VENDER O CONTROLE DA COMPANHIA E RECUPERAR TODO SEU INVESTIMENTO NELA ATÉ AQUI.
EXPLICO: ELA É DONA HOJE DE 19% DA COMPANHIA QUE SOMADA AS ACOES DO MERCADO TEM JUNTOS 65% DO CAPITAL DA CIA.
A CIA VALE HOJE 24.00 POR ACAO. TERIAM DIVERSOS INTERESSADOS COMPETENTES PARA TAL. EXEMPLO BTG/3G/CHINESES/ETC
BASTA O BNDES EXERCER SEU DIREITO DE CONVERTER SUAS ACOES QUE PASSARIA A TER 200MILHOES DE ACOES ALGO EM TORNO DE 20 MILHOES A MAIS QUE A MMS SEM CONTAR COM O MERCADO.
COM ESTÁ AÇÃO RECUPERARIA 4.8 BI INVESTIDOS NA CIA .
OU AINDA CASO QUEIRA, PODERIA TER O CONTROLE DA COMPANHIA ATRAVES DOS FUNDOS DE PENSAO E TER O CONTROLE DE MAIS UMA COMPANHIA ESTRATEGICAMENTE IMPORTANTE.
OU AINDA EM UMA TERCEIRA HIPOTESE, COMO ELA JÁ É SOCIA DE BRF E JBS, SEPARAR A COMPANHIA EM 02, VENDENDO A MARFRIG BEEF PARA A BRF E A SEARA PARA A JBS.
PASSARIAMOS A TER 02 EMPRESAS COM CONDICOES DE DISPUTAR O MERCADO MUNDIAL.
CASO CONTRARIO, O MOLINA VAI DESTRUIR A COMPANHIA.
Postar um comentário