Depois de várias reduções de juro promovidas pelos bancos públicos e privados, e de oito quedas consecutivas na taxa básica de juro (Selic), algumas taxas praticadas nas operações de crédito à pessoa física voltaram a subir em junho, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
Das seis linhas de crédito pesquisadas, uma apresentou estabilidade (rotativo do cartão de crédito), duas foram reduzidas (cheque especial e CDC-Bancos) e as demais (juro do comércio, empréstimo pessoal nos bancos e empréstimos pessoais nas financeiras) tiveram elevação.
De acordo com a Anefac, o juro do empréstimo pessoal nos bancos subiu de 3,59% em maio para 3,63% em junho. A mesma modalidade de empréstimo nas financeiras teve o juro elevado de 7,98% para 8,04% no período e o juro cobrado no comércio passou de 4,72% para 4,75% ao mês.
A taxa do rotativo do cartão de crédito ficou estável em 10,69% ao mês. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos teve a taxa reduzida de 1,85% para 1,84% em junho. E o juro do cheque especial caiu de 8,24% para 8,22% no mesmo período.
A pesquisa da Anefac mostra que, na média, a taxa de juro para pessoa física subiu 0,32% no mês de junho. Ela passou de 6,18% ao mês para 6,20% entre maio e junho. A taxa anualizada corresponde a um juro de 105,82%, a maior taxa anual desde abril deste ano.
Segundo a Anefac, considerando as reduções promovidas pelo Banco Central na Selic entre dezembro de 2011 e junho (antes da redução para 8% ao ano feita ontem), a taxa caiu 2,5 pontos percentuais, o que equivale a uma redução de 22,73%. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 9,02 pontos percentuais, o equivalente a uma redução de 7,85%.
De acordo com o coordenador do trabalho e diretor de estudos econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas elevações em junho podem ser atribuídas à piora no cenário econômico por conta da crise na Europa, à expectativa de menor crescimento econômico no Brasil e ao aumento nos índices de inadimplência.
- Mas a nossa expectativa é de que as taxas de juro ao consumidor voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta das prováveis reduções da taxa básica de juros (Selic), pela maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros, bem como com a expectativa de redução dos índices de inadimplência no segundo semestre - avalia Ribeiro de Oliveira
Veja o comportamento do juro ao consumidor entre maio e junho
O Globo
Das seis linhas de crédito pesquisadas, uma apresentou estabilidade (rotativo do cartão de crédito), duas foram reduzidas (cheque especial e CDC-Bancos) e as demais (juro do comércio, empréstimo pessoal nos bancos e empréstimos pessoais nas financeiras) tiveram elevação.
De acordo com a Anefac, o juro do empréstimo pessoal nos bancos subiu de 3,59% em maio para 3,63% em junho. A mesma modalidade de empréstimo nas financeiras teve o juro elevado de 7,98% para 8,04% no período e o juro cobrado no comércio passou de 4,72% para 4,75% ao mês.
A taxa do rotativo do cartão de crédito ficou estável em 10,69% ao mês. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos teve a taxa reduzida de 1,85% para 1,84% em junho. E o juro do cheque especial caiu de 8,24% para 8,22% no mesmo período.
A pesquisa da Anefac mostra que, na média, a taxa de juro para pessoa física subiu 0,32% no mês de junho. Ela passou de 6,18% ao mês para 6,20% entre maio e junho. A taxa anualizada corresponde a um juro de 105,82%, a maior taxa anual desde abril deste ano.
Segundo a Anefac, considerando as reduções promovidas pelo Banco Central na Selic entre dezembro de 2011 e junho (antes da redução para 8% ao ano feita ontem), a taxa caiu 2,5 pontos percentuais, o que equivale a uma redução de 22,73%. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 9,02 pontos percentuais, o equivalente a uma redução de 7,85%.
De acordo com o coordenador do trabalho e diretor de estudos econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas elevações em junho podem ser atribuídas à piora no cenário econômico por conta da crise na Europa, à expectativa de menor crescimento econômico no Brasil e ao aumento nos índices de inadimplência.
- Mas a nossa expectativa é de que as taxas de juro ao consumidor voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta das prováveis reduções da taxa básica de juros (Selic), pela maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros, bem como com a expectativa de redução dos índices de inadimplência no segundo semestre - avalia Ribeiro de Oliveira
Veja o comportamento do juro ao consumidor entre maio e junho
O Globo
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