O mercado financeiro reduziu pela oitava semana consecutiva a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.
De acordo com a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, a mediana das previsões para a expansão da economia brasileira neste ano caiu de 2,18% para 2,05%.
A queda acontece no primeiro levantamento após a redução, na semana passada, da estimativa oficial do BC para o PIB em 2012, que passou de uma alta 3,5% para +2,5%.
Há um mês, o mercado financeiro ainda esperava crescimento de 2,72% do PIB, maior expansão que a registrada em 2011 (+2,7%).
Para 2013, foi mantida a previsão de que a economia brasileira deve crescer 4,20%. O cenário, porém, é pior que o visto há quatro semanas, quando analistas esperavam alta de 4,50% do PIB no ano que vem.
Entre os setores mais prejudicados pela desaceleração da economia, o segmento industrial lidera. Para o mercado financeiro, a produção da indústria deve crescer apenas 0,39% em 2012, ante previsão de 0,50% na semana passada. Um mês atrás, a estimativa estava em 1,15%.
Para 2013, o mercado prevê recuperação do setor e a previsão para de crescimento da atividade industrial passou de 4,20% para 4,30%, agora em patamar superior aos 4,25% observados há um mês.
Inflação
A projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012 recuou pela sétima semana seguida e passou de 4,95% para 4,93%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,15%.
Para 2013, após duas quedas seguidas, a projeção não sofreu alteração e seguiu em 5,50%. Há um mês, estava em 5,60%.
A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses não acompanhou as previsões para 2012 e 2013 e subiu ao passar de 5,48% para 5,50%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,50%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo caiu de 5,02% para 5%. Para o ano seguinte, a estimativa manteve-se em 5,50% pela terceira semana seguida. Há um mês, o grupo apostava em alta de 5,24% e 5,85% para cada ano, respectivamente.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em junho - número que será conhecido na próxima sexta-feira - teve ligeira queda, de 0,18% para 0,17%, abaixo do 0,25% previsto há um mês. Para julho, a previsão subiu de 0,18% para 0,19%, ante 0,20% há quatro semanas.
Juros
A mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic no fim de 2012 seguiu em 7,50% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Atualmente, o juro básico está em 8,50% ao ano.
A pesquisa mostra ainda que analistas mantiveram a previsão de corte na reunião de julho de 0,50 ponto porcentual, para 8% em 11 de julho. Depois, preveem os analistas, nova redução deve ser anunciada em agosto, quando o juro recuaria para 7,50%, nível em que ficaria até o fim do ano.
A taxa voltaria a subir em 2013. Nesta pesquisa, a primeira após a divulgação do novo calendário das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) no próximo ano, o mercado sinaliza que a retomada do ciclo de alta deve acontecer em abril, quando o juro subiria 0,25 ponto, para 7,75%. Até a semana passada, o mercado esperava alta de 0,50 ponto em abril do próximo ano.
Em seguida, em maio de 2013, o juro básico passaria a 8%. O mercado prevê que o ciclo de alta continua até que o juro feche o próximo ano em 9%, projeção mantida pela terceira semana seguida. Um mês atrás, analistas projetavam taxas de 8% e 9,38% para o fim de 2012 e 2013, respectivamente.
A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio neste ano em 8,53%. Para 2013, foi reduzida a previsão de Selic média de 8,17% para 8,13%, a 14.ª semana seguida de queda da estimativa. Quatro pesquisas antes, analistas esperavam juro médio de 8,72% em 2012 e de 8,75% no ano que vem.
Analistas reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, de 35,70% para 35,65%. Para 2013, a projeção subiu de 34% para 34,50%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,85% e 34,25% do PIB para cada um dos dois anos.
Fernando Nakagawa, da Agência Estado
De acordo com a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, a mediana das previsões para a expansão da economia brasileira neste ano caiu de 2,18% para 2,05%.
A queda acontece no primeiro levantamento após a redução, na semana passada, da estimativa oficial do BC para o PIB em 2012, que passou de uma alta 3,5% para +2,5%.
Há um mês, o mercado financeiro ainda esperava crescimento de 2,72% do PIB, maior expansão que a registrada em 2011 (+2,7%).
Para 2013, foi mantida a previsão de que a economia brasileira deve crescer 4,20%. O cenário, porém, é pior que o visto há quatro semanas, quando analistas esperavam alta de 4,50% do PIB no ano que vem.
Entre os setores mais prejudicados pela desaceleração da economia, o segmento industrial lidera. Para o mercado financeiro, a produção da indústria deve crescer apenas 0,39% em 2012, ante previsão de 0,50% na semana passada. Um mês atrás, a estimativa estava em 1,15%.
Para 2013, o mercado prevê recuperação do setor e a previsão para de crescimento da atividade industrial passou de 4,20% para 4,30%, agora em patamar superior aos 4,25% observados há um mês.
Inflação
A projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012 recuou pela sétima semana seguida e passou de 4,95% para 4,93%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,15%.
Para 2013, após duas quedas seguidas, a projeção não sofreu alteração e seguiu em 5,50%. Há um mês, estava em 5,60%.
A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses não acompanhou as previsões para 2012 e 2013 e subiu ao passar de 5,48% para 5,50%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,50%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo caiu de 5,02% para 5%. Para o ano seguinte, a estimativa manteve-se em 5,50% pela terceira semana seguida. Há um mês, o grupo apostava em alta de 5,24% e 5,85% para cada ano, respectivamente.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em junho - número que será conhecido na próxima sexta-feira - teve ligeira queda, de 0,18% para 0,17%, abaixo do 0,25% previsto há um mês. Para julho, a previsão subiu de 0,18% para 0,19%, ante 0,20% há quatro semanas.
Juros
A mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic no fim de 2012 seguiu em 7,50% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Atualmente, o juro básico está em 8,50% ao ano.
A pesquisa mostra ainda que analistas mantiveram a previsão de corte na reunião de julho de 0,50 ponto porcentual, para 8% em 11 de julho. Depois, preveem os analistas, nova redução deve ser anunciada em agosto, quando o juro recuaria para 7,50%, nível em que ficaria até o fim do ano.
A taxa voltaria a subir em 2013. Nesta pesquisa, a primeira após a divulgação do novo calendário das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) no próximo ano, o mercado sinaliza que a retomada do ciclo de alta deve acontecer em abril, quando o juro subiria 0,25 ponto, para 7,75%. Até a semana passada, o mercado esperava alta de 0,50 ponto em abril do próximo ano.
Em seguida, em maio de 2013, o juro básico passaria a 8%. O mercado prevê que o ciclo de alta continua até que o juro feche o próximo ano em 9%, projeção mantida pela terceira semana seguida. Um mês atrás, analistas projetavam taxas de 8% e 9,38% para o fim de 2012 e 2013, respectivamente.
A pesquisa mostra ainda manutenção das expectativas para o juro médio neste ano em 8,53%. Para 2013, foi reduzida a previsão de Selic média de 8,17% para 8,13%, a 14.ª semana seguida de queda da estimativa. Quatro pesquisas antes, analistas esperavam juro médio de 8,72% em 2012 e de 8,75% no ano que vem.
Analistas reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, de 35,70% para 35,65%. Para 2013, a projeção subiu de 34% para 34,50%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,85% e 34,25% do PIB para cada um dos dois anos.
Fernando Nakagawa, da Agência Estado
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