"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 10, 2012

PETEBRAS: "gotículas de petróleo a partir do solo marinho" vaza em campo da Petrobras

Um vazamento de "gotículas de petróleo a partir do solo marinho" foi detectado domingo no campo de Roncador, explorado pela Petrobras na bacia de Campos, informou ontem a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

O vazamento, que foi descoberto por meio de inspeções submarinas com robôs operados remotamente (ROVs), ocorre a 500 metros da divisa de Roncador com o campo de Frade, operado pela Chevron, onde também foi registrado um vazamento em novembro do ano passado.

Segundo a ANP, ainda não foi identificada nenhuma mancha na superfície do mar. Amostras de óleo serão analisadas para identificar a origem do petróleo e os resultados devem ser conhecidos em 48 horas.

O campo de Roncador, localizado a 120 km da costa do Rio de Janeiro, é o segundo maior produtor de petróleo do país, com 256 mil barris/dia, abaixo apenas de Marlim Sul, na mesma bacia, que produz 313 mil barris/dia, segundo dados da ANP. Descoberto em 1996, o campo foi a maior descoberta de petróleo do país na década de 1990.

Com bases nas informações fornecidas pela ANP e a Petrobras, ainda não está claro se existe conexão entre o vazamento em Roncador e o acidente no campo vizinho de Frade. No ano passado, houve vazamento de 2,4 mil barris de óleo em Frade, durante perfuração de um poço,

Em março deste ano, a Chevron comunicou à ANP sobre novo vazamento de óleo, em menor proporção no campo. A produção de petróleo em Frade está suspensa desde 16 de março.

Cláudia Schüffner e Rodrigo Polito | Do Rio Valor Econômico

Nenhum comentário: