"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 27, 2012

IGP-M acumula alta de 3,65% nos últimos 12 meses. Varejo : tem alta maior no acumulado: 2,29% no ano e de 5,24% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) atingiu 0,85% em abril, depois de ficar em 0,43% em março, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (27).

A taxa anunciada hoje ficou dentro das estimativas das 43 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções. O intervalo das previsões ia de 0,63% a 0,90%, com mediana de 0,75%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de abril. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,97% no mês, após subir 0,42% em março.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,55% no fechamento de abril, depois de registrar elevação de 0,48% no mês passado.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,83%.
Em março, o indicador subiu 0,37%.


Até abril, o IGP-M, índice bastante usado para reajuste de contratos de aluguel, acumula alta de 1,47% no ano, e de 3,65% em 12 meses.

Inflação do varejo

Apesar de subir menos que o IGP-M em abril, a inflação do varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M), tem alta maior no acumulado: 2,29% no ano e de 5,24% em 12 meses encerrados em abril, segundo a FGV.

O IPC-M subiu 0,55% em abril, após elevação de 0,48% em março. A maior contribuição para a aceleração de alta veio do grupo
Despesas Diversas, cuja taxa passou de 0,07% para 2,29% este mês.

Nesta classe de despesa, a maior pressão veio de Cigarros, que saiu de zero para alta de 5,72%.


Na passagem de março para abril, a FGV também registrou acréscimos nas taxas de variação de preços de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,86%), Vestuário (de 0,27% para 1,03%), Alimentação (de 0,45% para 0,50%), Transportes (0,22% para 0,31%) e Comunicação (de -0,26% para 0,06%).

Já os grupos que apresentaram recuos em suas taxas foram:
Habitação (de 0,99% para 0,52%)
e Educação, Leitura e Recreação (de 0,27% para 0,26%).

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram as altas de preços registradas em empregados domésticos (de 3,88% para 1,16%) e passagem aérea (de -2,34% para -4,70%), respectivamente.

Maria Regina Silva, da Agência Estado

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