A volta da crise mundial não poupou nem o mercado de trabalho no Brasil.
O freio na expansão do PIB brasileiro também provocou uma redução no ritmo de criação de postos de trabalho no País a partir de meados de 2011, tendência que pode ser mantida em 2012 se a economia mundial entrar em estagnação.
O alerta é da OIT, que também aponta que a produtividade do trabalhador no País caiu e a diferença com a produção de um americano é hoje maior que há dez anos.
Segundo a OIT, dados das seis regiões metropolitanas brasileiras mostraram que entre agosto de 2010 e agosto de 2011 a taxa de desemprego caiu de 6,7% para 6%. Os níveis de desemprego já são mais baixos que no período pré-crise.
Técnicos da entidade não descartam que, se a economia mundial voltar a sofrer sérios problemas, a repercussão será sentida no Brasil, principalmente ante a dificuldade de criar postos de trabalho na indústria. Na América Latina, a taxa de trabalhadores em fábricas caiu entre 2008 e 2011, anos da crise.
Outro fator considerado preocupante é o avanço ainda pequeno na produtividade dos trabalhadores no Brasil e na região.
Em média, um trabalhador em um país rico gerou em 2011 cerca de US$ 72 mil.
Nos países emergentes, essa produção foi em média de apenas US$ 13 mil.
Mas mesmo entre economias em desenvolvimento as disparidades são grandes. Na China, um trabalhador gerava o equivalente a 8% de um americano em 2000. Dez anos depois, a produtividade chinesa mais que dobrou e atingiu em 2010 cerca de 18%.
No caso brasileiro, porém, a tendência é de queda.
Em 2000, um brasileiro gerava 21% da produtividade de um americano.
Dez anos depois, a taxa é de 19%.
Entre 1992 e 2000, a expansão da produtividade no Brasil foi em média de 1,9% por ano. Entre 2000 e 2008, caiu à metade: 0,9%.
Em 2009, chegou a ser reduzida em 0,4%, para depois aumentar em 4,1% em 2010.
Para a OIT, um dos fatores que pesam é a qualidade do ensino no País, ainda deficitário e que não garantiria a maior produtividade possível do trabalhador. Outro fator seria a falta de treinamento da mão de obra.
O freio na expansão do PIB brasileiro também provocou uma redução no ritmo de criação de postos de trabalho no País a partir de meados de 2011, tendência que pode ser mantida em 2012 se a economia mundial entrar em estagnação.
O alerta é da OIT, que também aponta que a produtividade do trabalhador no País caiu e a diferença com a produção de um americano é hoje maior que há dez anos.
Segundo a OIT, dados das seis regiões metropolitanas brasileiras mostraram que entre agosto de 2010 e agosto de 2011 a taxa de desemprego caiu de 6,7% para 6%. Os níveis de desemprego já são mais baixos que no período pré-crise.
Técnicos da entidade não descartam que, se a economia mundial voltar a sofrer sérios problemas, a repercussão será sentida no Brasil, principalmente ante a dificuldade de criar postos de trabalho na indústria. Na América Latina, a taxa de trabalhadores em fábricas caiu entre 2008 e 2011, anos da crise.
Outro fator considerado preocupante é o avanço ainda pequeno na produtividade dos trabalhadores no Brasil e na região.
Em média, um trabalhador em um país rico gerou em 2011 cerca de US$ 72 mil.
Nos países emergentes, essa produção foi em média de apenas US$ 13 mil.
Mas mesmo entre economias em desenvolvimento as disparidades são grandes. Na China, um trabalhador gerava o equivalente a 8% de um americano em 2000. Dez anos depois, a produtividade chinesa mais que dobrou e atingiu em 2010 cerca de 18%.
No caso brasileiro, porém, a tendência é de queda.
Em 2000, um brasileiro gerava 21% da produtividade de um americano.
Dez anos depois, a taxa é de 19%.
Entre 1992 e 2000, a expansão da produtividade no Brasil foi em média de 1,9% por ano. Entre 2000 e 2008, caiu à metade: 0,9%.
Em 2009, chegou a ser reduzida em 0,4%, para depois aumentar em 4,1% em 2010.
Para a OIT, um dos fatores que pesam é a qualidade do ensino no País, ainda deficitário e que não garantiria a maior produtividade possível do trabalhador. Outro fator seria a falta de treinamento da mão de obra.
O Estado de S. Paulo
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