"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 24, 2012

BALANÇA COMERCIAL : Déficit de US$ 579 mi, 0 3º SEGUIDO NA SEMANA, NO ACUMULADO DO ANO O ROMBO JÁ CHEGA A US$ 1,2 bilhão.

A balança comercial brasileira registrou novo deficit na semana passada.
Foi o terceiro seguido em janeiro.

O resultado da diferença entre as importações e exportações no período ficou negativo em US$ 579 milhões.
Os embarques registrados entre os dias 16 e 22 somaram US$ 3,2 bilhões, enquanto os desembarques foram de US$ 3,8 bilhões.

No acumulado do ano, o rombo já chega a US$ 1,2 bilhão, contra superavit de US$ 398 milhões do mesmo período de 2011, divulgou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).


As exportações acumularam US$ 10,5 bilhões nos 15 dias úteis de janeiro, volume 3% inferior ao registrado no mesmo período de 2011. Já as importações somaram US$ 11,8 bilhões, com alta de 11,6% sobre igual intervalo do ano passado.

"Essa queda das exportações era esperada e ainda não preocupa, porque janeiro é um mês mais fraco. Resta saber se essa crise global já começa ou não a afetar o Brasil.

Até agora, isso não ocorreu", avaliou o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro.


As exportações de produtos básicos despencaram 39,5% na comparação com os valores médios de dezembro, enquanto os embarques de manufaturados caíram 24,2%.

Mas, na visão de Castro, até mesmo a forte queda das vendas externas de produtos importantes, como minério de ferro (-56,7%),
materiais de transporte (-47,4%) e
açúcar (-62,3%), não indica uma tendência para os próximos meses.

ROSANA HESSEL Correio Braziliense

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