"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 13, 2011

Inflação da 3ª idade desacelera, mas alimentos ainda sobem

A FGV divulgou há pouco que o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação entre aqueles que têm mais de 60 anos, ficou em 0,91% no terceiro trimestre, desacelerando em relação ao registrado nos três meses anteriores (1,30%).

Ainda assim, veio acima do IPC-Br (Índice de Preços ao Consumidor - Brasil), que avançou 0,86% entre julho e setembro.


A FGV explicou que em seis das sete classes que compõem o índice a alta foi menos intensa ou houve até queda de preços de um trimestre para o outro.

Foi o caso de saúde e cuidados pessoais (2,37% para 1,19%),

habitação (1,71% para 1,25%),
educação, leitura e recreação (2,33% para -0,27%),
vestuário (2,93% para 0,77%),
despesas diversas (1,06% para 0,15%)
e transportes (1,17% para 0,63%).

Por outro lado, os preços dos alimentos continuam em alta,
subindo de 0,15% para 0,82%, com destaque para frutas (10,22%),
carnes bovinas (2,74%)
e adoçantes (8,75%).


A FGV listou ainda os itens que mais influenciaram a inflação da terceira idade no 3º trimestre.
Limão (187,42%),
plano e seguro saúde (1,92%),
leite tipo longa vida (6,18%),
aluguel residencial (2,21%)
e taxa de água e esgoto (2,94%) estão entre as maiores influências positivas.

Já batata-inglesa (-29,93%),
alho (-28,72),
tomate (-19,71),
cebola (-20,30%)
e manga (-20,21%) registraram as quedas mais significativas.

Valéria Maniero/O Globo

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