"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 16, 2011

Brasil cai no ranking das telecomunicações

Embora tenha apresentado crescimento relativo de 3,72 para 4,22 pontos, o Brasil caiu duas posições, de 62º para 64º lugar, entre as 152 nações que mais cresceram na área de telecomunicações no período de 2008 a 2010.

O país ficou atrás de Uruguai (54º),
Chile (55º) e Argentina (56º),
e apenas um ponto à frente da Venezuela (65º).
A Coreia do Sul é a primeira da lista, seguida por Suécia,
Islândia,
Dinamarca e Finlândia.


Os dados são do Índice de Desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicações (TICs), elaborado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), no relatório "Medindo a Sociedade da Informação". O documento faz uma ampla análise da situação no mundo.

Segundo o estudo, os Emirados Árabes e a Rússia são os melhores em suas regiões. Já o Uruguai ocupa a primeira posição na América do Sul. Arábia Saudita, Marrocos, Vietnã e Rússia foram os que mais melhoraram entre 2008 e 2010.

Também se constatou que os brasileiros ainda pagam caro pelos serviços de telecomunicações (telefonia fixa, móvel e banda larga). Os gastos representam 4,8% de sua renda média.

Preço da banda larga cai, mas é alto nos emergentes

O relatório revelou que a média do preço dos serviços nos 152 países pesquisados teve queda de 18% entre 2008 e 2010. O maior decréscimo foi nos serviços de banda larga fixa, cujos preços despencaram 52%.

A UIT alertou que, enquanto nos países desenvolvidos os preços médios dos serviços correspondem a 1,5% da renda mensal do usuário, nas nações em desenvolvimento eles chegam a 17%.

Em 19 países, o gasto com o acesso à banda larga é maior do que 100% da renda média da população. E na África, no fim de 2010, os serviços de banda larga fixa custavam até 290% da renda mensal.


Para o secretário-geral da UIT, Hamadoun Touré, que apresentou a pesquisa, um dos fatores que levam a preços muitas vezes proibitivos é a alta carga tributária brasileira, principalmente os impostos cobrados pelos governos estaduais.

Um comentário:

Anônimo disse...

ACHO QUE NÓS VAMOS CAIR MAIS AINDA, É SÓ PRESTAR ATENÇÃO NOS PÉSSIMOS E SERVIÇOS PRESTADOS PELAS OPERADORAS DE TELEFONIA CELULAR, PRINCIPALMENTE A CLARO QUE NÃO DÁ A MÍNIMA PARA SEUS CLIENTES E POSSUI UM ATENDIMENTO BASTANTE PRECÁRIO.