Com o dólar em alta e mais pressão sobre os preços, a inflação deve subir mais. O gráfico abaixo fala por si: a moeda americana subiu 17% em 14 dias; ontem, mais de 4%. Em julho, estava em R$ 1,50; e agora, em R$ 1,86.
Ontem, bancos e consultorias começaram a enviar para seus clientes uma revisão total das previsões de inflação.
Acham que, se continuar nesse nível, a inflação realmente estoura a meta este ano e está comprometida para 2012.
O dólar bate em vários preços, como por exemplo, nos alimentos, mesmo aqueles que são produzidos no Brasil, como o café, porque são cotados em dólar. O país importa metade do trigo que consome - mais uma razão para subir.
O dólar afeta também outros preços: o petróleo e seus derivados ficam mais caros.
A Petrobras venderia nafta com preço mais elevado para empresas que produzem resinas plásticas. A embalagem, com isso, ficaria mais cara. Quando o petróleo sobe, sobe também o detergente, por exemplo.
A alta das matérias-primas afeta todos os outros produtos e também os alimentos, que mais sobem nos últimos tempos. O Banco Central não está atento a isso.
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