A primeira é até onde vai a resistência de Wagner Rossi para se manter no principal cargo da pasta da Agricultura.
A segunda é se a ética é elástica.
A primeira resposta depende do entendimento da presidente Dilma Rousseff, que já se mostrou disposta a fazer faxina nos ministérios envolvidos ou acusados de algum tipo de irregularidade.
A segunda questão é fácil de responder.
A ética não é elástica, por mais que o ministro Rossi justifique que usou o jatinho de uma empresa do ramo de agropecuária "em raras ocasiões".
O artigo 7º do Código de Ética da Alta Administração Federal deixa claro que "a autoridade pública não poderá receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou honorabilidade".
Mais claro impossível.
Assim, tanto faz se Rossi utilizou um pouquinho ou um montão o jatinho da Ourofino. Ele, pelo que diz a lei, simplesmente não poderia ter utilizado. Que procure um outro argumento.
Correio
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