"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 30, 2011

NO RITMO DO SURDO E TAMBORIM DA "FRENÉTICA/EXTRAORDINÁRIA PRESIDENTA" : 15 Estados esperam por obras de saneamento.

As obras de saneamento básico continuam travadas na segunda etapa do PAC. Balanço divulgado na sexta-feira, 29, pelo governo mostra que, em 2009, 73 municípios com mais de 50 mil habitantes de 21 Estados foram selecionados para receber o investimento da ordem de R$ 2,9 bilhões.

Dois anos se passaram, todo o dinheiro foi contratado, porém, 15 Estados sequer iniciaram as obras.

Pelos dados do programa, em média, 57% dos empreendimentos estão andamento. Mas esse porcentual é influenciado pelo bom desempenho em seis Estados - Bahia, Minas Gerais,
São Paulo,
Mato Grosso do Sul,
Paraná e Rio Grande do Sul.


Segundo balanço, em 15 Estados os empreendimentos continuam na estaca zero. A situação é mais grave na Região Norte. No Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins, os recursos foram contratados, mas as obras não saíram do papel.

O balanço do PAC mostra ainda que da seleção feita entre 2007 e 2008, quando foram contratados R$ 16,3 bilhões por cidades com mais de 50 mil habitantes, em média, as obras estão com 50% de execução.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, destacou que, no total, foram contratados R$ 25,1 bilhões para o setor entre 2007 e 2009. Para o período entre 2011 e 2014, a ministra prevê a liberação de R$ 6 bilhões.
Deste total, foram contratados R$ 369,8 milhões.


O prazo de contratação terminou na sexta-feira e muitos municípios corriam o risco de perder dinheiro por causa de projetos inconsistentes.
Dos projetos selecionados pelo Ministério das Cidades, 70 estavam prontos para serem contratados e 300 ainda estavam em análise.


A situação é mais grave na Região Norte; em três estados, os recursos foram contratados, mas as obras não saíram do papel

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