Estrela da degola em série nos Transportes, o PR não gostou do que viu ontem na divulgação do primeiro balanço do PAC da gestão de Dilma Rousseff.
Além da reclamação sobre a alegada "demonização" da sigla, chamou a atenção o fato de a abertura do relatório sobre o setor trazer autocrítica sobre os "inúmeros aditivos" causados por projetos insatisfatórios.
Integrantes do PR lembram que boa parte das obras agora sob o escrutínio da "lupa muito forte" de Paulo Passos se desenvolveu justamente quando ele ou era o ministro ou o secretário-executivo da pasta.
Por fim, afirmam não haver como esquecer que a "mãe" do PAC dá hoje expediente no gabinete presidencial.
Capítulos "Não estamos mortos", diz um dos insatisfeitos. O partido alimenta a esperança de que a "resposta" seja dada no discurso que o ex-ministro Alfredo Nascimento fará, na terça, para marcar sua volta ao Senado.
#prontofalei 1
De Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes:
"Eu assumi o Dnit com 282 contratos, dos quais 36 paralisados. E entreguei o Dnit com 1.156 contratos, sem nenhuma paralisação".
#prontofalei 2
Questionado sobre o balanço do PAC, se esquivou:
"Nada a declarar. A única coisa que eu acho importante é termos, de vez, a CPI do Dnit".
RANIER BRAGON(interino) - painel@uol.com.br
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