O volume de crédito ofertado pelos bancos avançou 1,3% em fevereiro deste ano, para R$ 1,73 trilhão, informou o Banco Central nesta terça-feira (29).
Em doze meses até o mês passado, ainda de acordo com a autoridade monetária, o crédito bancário avançou fortemente: 21%.
Na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), segundo o BC, o estoque total de crédito das instituições financeiras atingiu 46,5%, novo recorde histórico.
Até o momento, o maior percentual, na comparação com o PIB, havia sido registrado em dezembro do ano passado, quando atingiu 46,4%.
"Fevereiro evoluiu positivamente no mercado de crédito em relação a janeiro, com crescimento no volume de empréstimos e das concessões. O aumento das concessões precisa ser qualificado. Em parte, se devem ao comportamento sazonal, pois as médias diárias são tradicionalmente maiores em fevereiro. O aumento também se deve à base de comparação baixa, pois as concessões haviam caído muito em janeiro por conta das medidas macroprudenciais [aumetno do compulsório em dezembro]", informou o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel.
Recado do BC
Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal na semana passada, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou que um crescimento na taxa de crédito dos bancos acima de 15%, em doze meses, não seria "recomendado".
"Entre 10% e 15% de crescimento no crédito [podemos ter].
Acima disso, em um momento pontual, vão ser avaliados com muito cuidado.
Para evitar que ele [aumento] não gere riscos excessivos para o sistema financeiro. Esse é um momento de cautela. Entre 15% e 20% [de crescimento do crédito bancário], nos parece um pouco acima do recomendado", declarou Tombini na ocasião.
Segundo Tombini, o crescimento do crédito no Brasil, com reflexos na inflação, está relacionado com a entrada de capitais no país.
A lógica é de que os bancos estariam buscando recursos no exterior, cuja taxa de juros é mais baixa, para emprestá-los no Brasil - com juros muito mais elevados.
Alexandro Martello/G1
Em doze meses até o mês passado, ainda de acordo com a autoridade monetária, o crédito bancário avançou fortemente: 21%.
Na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), segundo o BC, o estoque total de crédito das instituições financeiras atingiu 46,5%, novo recorde histórico.
Até o momento, o maior percentual, na comparação com o PIB, havia sido registrado em dezembro do ano passado, quando atingiu 46,4%.
"Fevereiro evoluiu positivamente no mercado de crédito em relação a janeiro, com crescimento no volume de empréstimos e das concessões. O aumento das concessões precisa ser qualificado. Em parte, se devem ao comportamento sazonal, pois as médias diárias são tradicionalmente maiores em fevereiro. O aumento também se deve à base de comparação baixa, pois as concessões haviam caído muito em janeiro por conta das medidas macroprudenciais [aumetno do compulsório em dezembro]", informou o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel.
Recado do BC
Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal na semana passada, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou que um crescimento na taxa de crédito dos bancos acima de 15%, em doze meses, não seria "recomendado".
"Entre 10% e 15% de crescimento no crédito [podemos ter].
Acima disso, em um momento pontual, vão ser avaliados com muito cuidado.
Para evitar que ele [aumento] não gere riscos excessivos para o sistema financeiro. Esse é um momento de cautela. Entre 15% e 20% [de crescimento do crédito bancário], nos parece um pouco acima do recomendado", declarou Tombini na ocasião.
Segundo Tombini, o crescimento do crédito no Brasil, com reflexos na inflação, está relacionado com a entrada de capitais no país.
A lógica é de que os bancos estariam buscando recursos no exterior, cuja taxa de juros é mais baixa, para emprestá-los no Brasil - com juros muito mais elevados.
Alexandro Martello/G1
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