Do G1
A coordenação da campanha havia protocolado o programa do partido aprovado em congresso no mês de fevereiro.
O documento previa mais impostos para fortunas, fim da criminalização de movimentos sociais;
maior controle sobre a mídia;
e confirmava apoio à jornada de trabalho de 40 horas sem redução de salários.
A assessoria do partido disse que, “por equívoco”, foi entregue o programa errado.
O texto das novas diretrizes, disponíveis no site da campanha, é basicamente o mesmo, mas com diferenças significativas de tom.
Entre as frases modificadas estão duras críticas à gestão anterior.
O texto antigo, do PT, dizia:
“A partir dos anos 90, proliferaram teses conservadoras e neoliberais que comprometeram os investimentos produtivos, quebraram parte do parque industrial, sucatearam a infra-estrutura física”.
O novo foi alterado para:
“A partir dos anos 90, os investimentos produtivos foram reduzidos. O país sofreu restrições no seu parque industrial".
Por meio da assessoria, o TSE confirmou que foi entregue um novo documento.
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Confira quais itens polêmicos foram retirados do texto |
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- Reforma tributária que reduza os impostos diretos, desonere os alimentos básicos; continuidade as avanços na progressividade, valorizando a tributação direta, especialmente sobre as grandes fortunas |
- Controle do acesso à terra dos estrangeiros; revogação dos atos do governo FHC que criminalizaram os movimentos sociais; realização de audiências públicas prévias ao julgar liminar de reintegração de posse |
- Compromisso com a defesa da jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem redução de salários |
- Combater o monopólio dos meios de comunicação; estabelecer um novo parâmetro legal para as telecomunicações no país; fim da propriedade cruzada; reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social; exigência de porcentagem de produção regional; proibição da sublocação de emissoras e horários; e direito de resposta coletivo |
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