"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 05, 2010

EDUCAÇÃO : IDEB PIORA EM 1.146 CIDADES

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Agencia o Globo/Demétrio Weber

Principal indicador de qualidade do ensino brasileiro,
o Ideb piorou em 1.146 cidades, 20% do total, no período final do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano). Os números do MEC são para 2009.
Ao todo, 23% das cidades ficaram abaixo da média prevista no país.


Em termos nacionais, as metas foram superadas, mas sem desempenho uniforme.

Oito estados não alcançaram as metas dos ensinos médio e fundamental.
O Rio não atingiu a meta do ensino médio


Estados e municípios não acompanham resultado

Amapá, Pará e Rondônia não alcançaram as metas de 2009 para os anos finais do fundamental.

No ensino médio, Rio de Janeiro,
Espírito Santo,
Sergipe, Piauí e Roraima também não chegaram lá.

No caso do Rio, o objetivo bienal traçado pelo MEC previa um Ideb de 3,4 em 2009. Mas o índice do estado, que considera rede pública e privada, ficou em 3,3.

Embora tenha aumentado um décimo em relação aos 3,2 obtidos em 2007, o indicador ficou aquém da meta.


Ministro evita falar sobre a qualidade do ensino

Ao anunciar os resultados nacionais na semana passada, o ministro Fernando Haddad deu ênfase à melhora dos indicadores, evitando comentar o que o atual nível do Brasil no Ideb representa em termos de qualidade, ou melhor, de falta de qualidade do ensino.

As médias nacionais da Prova Brasil/Saeb, que avaliam língua portuguesa e matemática, melhoraram na comparação com 2007.

Mas permanecem menores do que o patamar de 1995, quando o MEC deu início à avaliação padronizada e comparável no tempo.


A exceção foi matemática, no 5º ano do ensino fundamental.

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