"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 30, 2010

DADOS PRELIMINARES APONTAM PIB DE JULHO EM -0,1 SEGUNDO MIN. DA FAZENDA.

O Produto Interno Bruto foi negativo em julho em 0,1%, segundo os cálculos, ainda preliminares, que o Ministério da Fazenda faz para medir o ritmo da atividade econômica no país.

Em junho, houve crescimento modesto, ao redor de 0,7%.

A expansão do PIB no segundo trimestre do ano, portanto, também deve ficar mais próxima de 0,5% do que de 1%, muito abaixo dos 2,7% do primeiro trimestre.

No ano, o crescimento deve ficar mais perto de 6,5% do que de 7%, como esperam muitos analistas.

A partir dessas premissas, o secretário de Política Econômica da Fazenda, Nelson Barbosa, avalia que a atividade de julho a setembro continuará fraca, bastante parecida com a do segundo trimestre, fruto da forte desaceleração que ocorreu na economia depois da retirada, em março, dos incentivos fiscais e monetários concedidos no auge da crise de 2008.

E estima que no último trimestre do ano o crescimento estará no intervalo de 1% a 1,5%, "uma recuperação estatística, por causa da base de comparação".

O índice do nível de atividade a que se refere o secretário vem sendo apurado pelo Ministério da Fazenda desde 2007, para consumo interno, com base na média móvel trimestral da produção.

É praticamente igual ao que o Banco Central começou a divulgar recentemente, o IBC-BR.
Os cálculos para julho, assinalou Barbosa, são preliminares e foram feitos com base nos dados já disponíveis (consumo de energia elétrica, venda de automóveis, vendas do comércio, entre outros), e a queda do PIB se refere à média de maio-junho-julho confrontada com a média de fevereiro-março-abril.


Claudia Safatle Valor Econômico

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