A redefinção de papéis no comando da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, articulada ao longo das últimas semanas, reflete preocupações da pré-candidata e de dirigentes petistas em adotar um tom mais jornalístico e institucional no site oficial e nas ferramentas de comunicação digital, além e separar as articulações políticas das definições de marketing.
Foram criados três núcleos com poderes e atribuições distintos na pré-campanha: Marketing Eleitoral, Político, e Comunicação/Jornalismo.
O comando político da pré-campanha teme que erros na comunicação, sobretudo na internet, possam provocar “efeitos nefastos” quando a disputa de fato esquentar
.
A partir das reformulações, o petista Marcelo Branco, contratado para atuar na comunicação digital da campanha, terá um papel de “mediador” com as redes sociais. Ele não vai interferir na comunicação da pré-campanha nem no conteúdo de blogs e sites oficiais.
Para dirigentes do PT, Branco deve exercer a função de “blogueiro” e “animador social”, ficando na linha de frente para responder a ataques a Dilma na rede e munir a militância com informações.
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