"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 02, 2010

O CHORO DO DÉSPOTA FRUSTADO DIANTE DO FIM

LULA chora ao lado de uma Dilma à beira do êxtase.
A grande vítima é a legalidade (Foto: Marcos Alves/O Globo)


Mais um texto impecável de Reinaldo Azevedo, cujo raciocínio compartilho de A/Z, estamos caminhando a passos CERTOS para um desfecho final de uma eleição como nunca antes na história deste País, eu particularmente já me declarei do lado dos que não se sentem seguros no que se refere à segurança das urnas.

Temos hoje no poder um partido composto por uma corja desonesta e comparsas de uma base aliada abjeta, covil de tudo o que foi e é a política suja e imoral.

O parlapatão, que na medida que vê o final de seu desgoverno imoral, caminhando para uma derrota legítima nas urnas, e ele pressentindo que a sua subjetividade não está acima de tudo e todos, pelo menos até o presente momento, acrescida ao vexame humilhante que lhe rendeu a sua prepotência ao fazer da sua vida um filme se auto intitulando ser o Filho... do Brasil, deu no que não deu.

Pode causar no seu "interior" uma mistura de frustração com uma forte revolta que para uma pessoa afeita ao uso diário de bebidas fortes e com poder nas mãos somado ao seu caráter obscuro, pode se exceder e ultrapassar os limites de tudo e transformar a nossa harmonia num pandemônio.

As minhas observações aos gestos , falas e atitudes do ebrioso, não me deixa nenhuma dúvida que o cujo já está entrando num processo de deteriorização da sua própria auto confiança e arrogância, observem que tem intensificado a já cansativa cantilena de seus feitos e conquistas, o que não se justifica e até incompreensível, pois, o guia deles não é o candidato.

O que quer dizer isto? Que o próprio criador não acredita na sua "criatura", aí estamos vivendo esse círculo vicioso, que é ele se auto promovendo na ilusão que com isso sua "criatura" será beneficiada, e a
dita na mesma toada de cantar os feitos do seu senhor, enfim, pelas vias normais esta eleição para o partido torpe está perdida, para quem dizia e diz que a "opozisão" não tem discurso, o deles é o mesmo, ou seja, viva o nosso guia, "deles".

E para encerrar, no desfecho do governo da cachaça, ficará a certeza de que o País esteve nas mãos de um ilusionista, um palanqueiro de primeira linha imbatível, falastrão, um final deprimente para o Filho...do Brasil que teve a desfaçatez de "ofertar" ao País que um dia ele se disse filho, a tentativa de empurrar goela abaixo uma criatura vinda do mundo imaginário das rodadas de bebidas fortes, onde as irracionalidades são o rumo.
Pior que ainda existe o risco, que se não fizerem prevalecer as leis, a malandragem sairá vitoriosa.

Abaixo vai a parte final do texto do sempre impecável Reinaldo Azevedo :

Prosseguindo na sua orgia de ilegalidades, Lula afirmou, no comício da CUT, esperar que o convidem para 1º de Maio de 2011:

“Se for alguém ruim (na Presidência), a gente vem aqui meter o pau. Se for alguém bom, a gente vem aqui ajudar e acompanhar” E os cutistas gritaram “Dil-má/Dil-má”.

Ora, “alguém ruim”, é evidente, seria Serra (afinal, como ele próprio disse, tod mundo sabe o que ele quer). Eis aí revelado, em frase tão curta, o que há de intolerável nessa gente. Lula está anunciando que, caso Dilma perca a eleição, o caminho do partido já está traçado: tentar sabotar o governo de maneira metódica, sistemática, cotidiana. E o PT fez ou faz outra coisa quando na oposição?

Por que diabos um presidente popular, que fez um governo bem-avaliado pela maioria dos brasileiros, não pode se manter nos limites das leis que o elegeram e que garantiram o seu poder? Porque isso vai contra a natureza do PT e do próprio Lula, que vêem no arcabouço legal não os instrumentos de seu triunfo, mas empecilhos a seus delírios de poder absoluto.

Lula só inventou uma candidata do nada porque pretende, como já deixou claro tantas vezes, o terceiro mandato por procuração. E só por isso tenta fazer uma disputa contra FHC, tática até agora rejeitada pelo eleitorado: precisa desesperadamente, na sua imaginação, vencer o ex-presidente ao menos uma vez.

Está chegando a hora de Lula deixar o governo.

E ele já se prepara para ser ou o condestável do próximo ou o líder da sabotagem.

Por enquanto, ele está sabotando apenas as leis.


Ou os tribunais se encarregam de pôr limites neste senhor, ou as eleições brasileiras têm tudo para ser as mais sujas de nossa história.

E não por causa da Internet.

Íntegra...

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