"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 15, 2010

O CACHACEIRO E A PROCURA POR UMA IDENTIDADE PARA UMA NINGUÉM.

http://www.sambastore.com/en/img/capa.php?img=GRV020.jpg
Este festival dos horrores que o cachaceiro tem proporcionado na desesperada procura para dar uma identidade, biografia, à sua fraude, a fantoche, a que foi sem nunca ter sido, uma coisa sem nenhuma autonomia e independência, só faz corroborar a fria que o boçal prepotente se meteu.

Essa mulher é sem nenhuma dúvida o que de mais ridículo "apareceu" no cenário político, pior, para o cargo de presidente, só mesmo na cabeça de um filho...do "brasil", e aprendiz de déspota sem noção para nos proporcionar um sem fim de mentiras e boçalidades.


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FERNANDO DE BARROS E SILVA
Lula comparou Dilma Rousseff a Nelson Mandela no programa de TV do PT, anteontem à noite.

É um disparate. A comparação entre o próprio Lula e Jesus Cristo, de que ele tanto gosta, soa menos extravagante. Ou, para falar em lulês: Dentinho pode fazer um gol extraordinário, um gol de Pelé. Continuará sendo Dentinho...

Mandela e Dilma participaram nos anos 60 de grupos adeptos da luta armada em seus respectivos países -num caso contra o governo racista, no outro contra a ditadura.

Ambos foram presos políticos. Fim das "coincidências". Mandela já era uma liderança contra o apartheid na África do Sul quando foi detido. Permaneceu quase três décadas na cadeia e saiu de lá para se consagrar como um dos mitos do século 20.

Ou, como disse Lula na TV: "O tempo passou e o que aconteceu? Mandela virou um dos maiores símbolos da paz e da união no mundo". E, no caso de Dilma, o tempo passou e o que aconteceu? Nada.

Pelo menos nada que merecesse registro histórico até que Lula a retirasse do anonimato para inventá-la como candidata. Tudo isso a partir de 2006, depois que os nomes até então cotados no PT foram inviabilizados numa nuvem de escândalos.

Aproximar as biografias de Dilma e Mandela é mais ou menos como colocar no site oficial da candidata a foto de Norma Bengell durante a Passeata dos Cem Mil. A imagem induz quem olha a achar que aquela é a petista, e não a atriz.

Inventa-se, assim, uma Dilma fictícia.

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