"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 22, 2010

AFRICANOS NÃO QUEREM VENDA DA VUVUZELA.

Torcedor sul-africano toca a vuvuzela no estádio de Nespruit
Torcedor sul-africano toca a vuvuzela no estádio de Nespruit (Foto: Reuters)
A menos de um mês do início da Copa do Mundo, uma empresa da África do Sul, que se autointitula produtora oficial da vuvuzela, corneta com 1 metro de comprimento usada em estádios de futebol, quer mobilizar o consulado do seu país em São Paulo e autoridades brasileiras para tentar impedir uma rede de lojas a vender o brinquedo.

A vuvuzela, um dos símbolos do futebol sul-africano, ganhou visibilidade no Brasil e no mundo após a transmissão pela TV da Copa das Confederações disputada no país africano em junho de 2009. Naquela ocasião, a seleção do técnico Dunga foi campeã em meio ao barulho das cornetas.

Em novembro daquele mesmo ano, a brasileira Ri Happy Brinquedos Ltda entrou com um pedido no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para registrar a palavra vuvuzela como marca de uma corneta de 60 centímetros que será lançada aqui durante o Mundial.

“Eu quero a garantia de usar o nome vuvuzela no Brasil e outro não me impedir de usar. Tivemos uma experiência desagradável no passado. Acho que usamos o nome de uma marca: minigames. Era um brinde e foi preciso retirar. As vuvuzelas serão agora brindes”, explicou ao G1 o pediatra Ricardo Sayon, que largou a medicina para se tornar sócio fundador da Ri Happy, em 1988, com o administrador Roberto Saba.

Empresário africano quer impedir o Brasil de chamar corneta de Vuvuzela...

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