Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: -Língua?!! Este é o prato mais delicioso ? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: - A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água... ...dizemos "mamãe", fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos "meu Deus", oramos, cantamos, dizemos "eu te amo"...
O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento.
O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. - Língua, outra vez?!!, disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe... Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos.
Tucanos e democratas são atualmente os maiores fiscais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Assessores que operam o SiNos balanços do PAC, o governo anuncia os números que mais lhe favorecem, dando destaque para grandes projetos que recebem volumosos recursos. Os “siafeiros” (como são chamados os aafi) mostram que nem tudo corre bem no programa.
No último balanço, por exemplo, o Contas Abertas mostrou que apenas 11% dos empreendimentos foram concluídos após três anos de programa . A equipe do DEM revelou que menos da metade dos recursos (40%) foram aplicados até agora.
O embrião do Contas Abertas teve início em 1992, ainda de forma precária. O economista Gil Castelo Branco e o “siafeiro” Carlos Blemer foram convidados para trabalhar no gabinete do deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).
Naquela época, “qualquer bobagem virava notícia”, lembra Gil. A compra de goiabada cascão com dinheiro do Fundo Social de Emergência, por exemplo, virava manchete nos jornais.
A dupla passou pelos gabinetes de Agnelo Queiroz (PCdoB-DF) e de outros deputados, até que surgiu a ONG, em dezembro de 2005. Hoje, o Contas Abertas se mantém com serviços prestados ao site Uol, ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e à Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de cursos para jornalistas custeados pela Fundação Open Society.
A atuação da organização se destacou a partir do minucioso trabalho de fiscalização do PAC. A análise da cartilha O PAC nos estados, publicada pela Casa Civil da Presidência da República, ganhou espaço nos jornais regionais.
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