"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 06, 2010

PT PROVA O PRÓPRIO VENENO.

Blog de lunallena :Lunallena, O VENENO DA LÍNGUA
Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: -Língua?!! Este é o prato mais delicioso ? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: - A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água... ...dizemos "mamãe", fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos "meu Deus", oramos, cantamos, dizemos "eu te amo"...

O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento.

O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. - Língua, outra vez?!!, disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe... Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos.

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O cachaça ensinou o "caminho" :

Lúcio Vaz/CorreioBraziliense
A guerrilha eletrônica desenvolvida pelo PT e por outros partidos de esquerda durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PMDB) acabou sendo um calo no pé da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. A fórmula de investigar os gastos do governo a partir do Siafi sistema informatizado que registra a execução orçamentária foi assimilada pelos atuais partidos de oposição (DEM e PSDB) e aprimorada pela organização não governamental (ONG) Contas Abertas, de caráter independente.

Tucanos e democratas são atualmente os maiores fiscais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Assessores que operam o SiNos balanços do PAC, o governo anuncia os números que mais lhe favorecem, dando destaque para grandes projetos que recebem volumosos recursos. Os “siafeiros” (como são chamados os aafi) mostram que nem tudo corre bem no programa.

No último balanço, por exemplo, o Contas Abertas mostrou que apenas 11% dos empreendimentos foram concluídos após três anos de programa . A equipe do DEM revelou que menos da metade dos recursos (40%) foram aplicados até agora.

O embrião do Contas Abertas teve início em 1992, ainda de forma precária. O economista Gil Castelo Branco e o “siafeiro” Carlos Blemer foram convidados para trabalhar no gabinete do deputado Augusto Carvalho (PPS-DF).
Naquela época, “qualquer bobagem virava notícia”, lembra Gil. A compra de goiabada cascão com dinheiro do Fundo Social de Emergência, por exemplo, virava manchete nos jornais.

A dupla passou pelos gabinetes de Agnelo Queiroz (PCdoB-DF) e de outros deputados, até que surgiu a ONG, em dezembro de 2005. Hoje, o Contas Abertas se mantém com serviços prestados ao site Uol, ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e à Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de cursos para jornalistas custeados pela Fundação Open Society.

A atuação da organização se destacou a partir do minucioso trabalho de fiscalização do PAC. A análise da cartilha O PAC nos estados, publicada pela Casa Civil da Presidência da República, ganhou espaço nos jornais regionais.

Os levantamentos globais passaram a ser notícia na grande mídia. Na última semana, a ONG foi citada no The Wall Street Journal e o segundo secretário para Assuntos Econômicos da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, John Barrett, solicitou ao Contas Abertas um levantando completo dos três anos do programa governamental.

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