O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, reforçou ontem que a empresa mantém o fim do primeiro semestre como prazo para a capitalização, mas demonstrou preocupação com o ritmo das discussões no Congresso.
"O tempo está passando, já estamos em 12 de abril, que é diferente de 12 de março, que é diferente de 12 de fevereiro", comentou o executivo. O projeto de lei que permite a capitalização está no Senado.
Em entrevista recente, o gerente de relações com investidores da empresa, Alexandre Quintão, chegou a dizer que uma das opções seria lançar ações preferenciais. Gabrielli disse que ainda não há decisão fechada sobre qual seria a alternativa
Para entender
Capitalização é necessária para o pré-sal
Com um pesado programa de investimentos que prevê, apenas para este ano, R$ 88,5 bilhões, a Petrobrás corre contra o tempo para reforçar o seu caixa. Para isso, é imprescindível a capitalização, já que os projetos no pré-sal irão consumir ainda mais recursos do que as operações marítimas do pós-sal.
A estatal ainda não concluiu seu plano de investimentos(?), mas aprovou(?), na diretoria, para os próximos cinco anos, um volume entre US$ 200 bilhões e US$ 220 bilhões, 26% a mais do que o previsto anteriormente. Capitalizada, a empresa poderá também elevar seu endividamento para custear os novos projetos.
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