Agência Brasil
Os preços dos produtos que compõe a cesta básica subiram em março em todas as 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.A maior alta foi constatada em São Paulo (10,49%),
seguida por Recife (9,74%),
João Pessoa (9,49%)
e Brasília (9,00%).
Apesar de terem ocorrido correções em índices maiores nessas localidades, a cesta mais cara do país continua sendo a de Porto Alegre (R$ 257,07), que aumentou 7,8% de fevereiro para março.
O segundo maior valor foi registrado em São Paulo (R$ 253,74)
e o terceiro, no Rio de Janeiro (R$ 240,22).
Pelos cálculos do Dieese, para sustentar uma família, com base no custo da cesta constatado na capital gaúcha, o trabalhador deveria ter recebido, em março, no mínimo, R$ 2.159,65, o equivalente a 4,23 vezes o salário mínimo vigente (R$ 510).
Em fevereiro, o valor estimado era de R$ 2.003,30 ou 3,92 vezes o piso oficial do país. A jornada de trabalho necessária chegou a 94 horas e 38 minutos, em março, ante 88 horas e 52 minutos, em fevereiro.
No primeiro trimestre, também houve alta nas 17 capitais, com maior elevação em Recife (17,92%).
Em seguida aparecem João Pessoa (15,04%),
Salvador (13,96%),
o Rio de Janeiro (12,59%)
e São Paulo (11,20%).
As correções foram menores em Fortaleza (3,09%),
Belo Horizonte (4,86%)
e Belém (5,58%).
De acordo com a avaliação técnica do órgão, "a longa temporada chuvosa causou atraso no plantio e redução da área de cultivo", pressionando, consequentemente, os preços da maioria dos produtos.
A principal alta foi a do tomate, que ficou mais caro em todas as capitais, com destaque para Curitiba (75,39%),
São Paulo (73,13%),
João Pessoa (67,78%)
e Rio de Janeiro (64,31%).
Veja índices dos componentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário