"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 22, 2010

RAPOSAS COMANDAM O GALINHEIRO.

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AE - Agencia Estado

Reeleito nas urnas para o cargo de procurador-geral de Justiça com 1.147 votos - maior placar já obtido na história das eleições para a chefia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) , Fernando Grella Vieira planeja equipar a instituição, concluir projetos aos quais deu início no primeiro mandato (2008/2009) e dar celeridade ao combate à improbidade.

Mas a maior preocupação dele está na Câmara, que se prepara para votar projeto que inquieta sua classe porque prevê punição aos promotores que "agirem com má-fé".

"É uma clara tentativa de intimidação", adverte o procurador, inconformado com o fato de o governo federal ter apoiado a iniciativa.

Para Grella, a Câmara cometerá um "equívoco" se aprovar a proposta, porque, diz, "situações de abuso são raras".

Ele alega que já existem órgãos que têm o papel de coibir casos abusivos, como as corregedorias e o Conselho Nacional do Ministério Público.

"O projeto representa remédio excessivo e amargo que pode matar o combate à corrupção. Querem inibir o promotor isento, cerceamento inadmissível."

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