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 O Tesouro Nacional não fabrica recursos, mas pode fabricar crise fiscal e inflação, gastando sem controle, financiando os bancos estatais e endividando-se para sustentar os desembolsos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta semana a concessão de mais R$ 80 bilhões para o BNDES.
O objetivo é garantir ao banco dinheiro suficiente para financiar os grandes programas de investimento previstos para o próximo ano. 
Na ocasião, o ministro contou ter sido chamado de mão de vaca pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente, segundo Mantega, desejava mais dinheiro para os empresários dispostos a investir. 
Mas o Ministério ? este era o sentido implícito do comentário ? preferiu, em nome da prudência, fazer menos do que desejava o chefe do governo. 
A declaração do ministro foi mera retórica. 
De fato, esse novo empréstimo ao banco é mais um motivo de temor para quem se preocupa com as contas do governo.
A crescente participação do Tesouro no suprimento de recursos para o BNDES é perigosa para as finanças públicas e, portanto, para a estabilidade da economia. É mais um exemplo de voluntarismo na condução da política econômica.
O gabinete presidencial é cada vez mais abertamente o centro de comando não só da Petrobrás, mas também dos bancos federais. 
O presidente da República amoldou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a seus objetivos políticos. 
A compra de participações minoritárias em instituições privadas ? incluído um banco em dificuldades ? é consequência desse estilo de administração. 
Os bancos públicos transformaram-se em bancos do rei, para realizar políticas de acordo com as prioridades e critérios definidos pela coroa. 
A mesma concepção converteu a Petrobrás em instrumento de política industrial.
Via blog Noblat

 
