PAGANDO CONTAS DE CAMPANHA DO "CUMPANHÊRU" EVO, O " FILHO... DO BRASIL E MÃE DA BOLIVIA, PARTILHA O NOSSO DINHEIRO COM ELES.
(CAMUFLADOS)
(CAMUFLADOS)
Juan Evo Morales Ayma
JB Online
BRASÍLIA -
A Petrobras e a estatal boliviana YPFB marcaram para sexta-feira a assinatura de um termo aditivo ao contrato de importações de gás que garantirá à Bolívia um ganho adicional de, pelo menos, US$ 1,2 bilhão até 2019.
O acordo confirma a Ata de Brasília, assinada em 2007 pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales, na qual o Brasil se comprometia a pagar mais pelas "frações líquidas" do gás boliviano:
propano, butano e gasolina natural.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fechado em reunião realizada anteontem em Santa Cruz de la Sierra, o acordo prevê o pagamento mínimo de US$ 100 milhões por ano pelas frações líquidas.
O extra será pago com retroatividade a 2007 e seguirá até o fim do contrato.
Com relação a 2007, o valor será exatamente de US$ 100 milhões, com quitação 30 dias após a assinatura do aditivo.
Para os anos seguintes, depende de uma fórmula que será inserida no contrato, informou uma fonte próxima às negociações.
Um observador próximo diz que a Petrobras relutou para chegar a um acordo.
O entendimento na empresa é que não há base legal para o pagamento adicional, que poderá ser contestado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Na cerimônia de assinatura, foi garantido que o reajuste não seria repassado ao consumidor.
- Na época foi uma decisão política muito questionada, mas hoje só cabe aceitar - afirma o analista de petróleo do Banco do Brasil, Nelson Rodrigues de Mattos.
Ele acredita que a Petrobras já provisionou o valor em seu balanço.
- Se não fez isso, sabendo que não tinha como recorrer, foi um erro - admite.
- A Petrobras até poderia repassar, mas sobrando gás como está, o movimento correto seria baixar o preço e não aumentar - comenta o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires.
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