Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta sexta-feira, com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o Brasil criou 1,148 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no ano passado.
O valor representa uma queda de 48,8% em relação às vagas criadas em 2011, quando totalizaram 2,242 milhões.
A região Sudeste liderou a criação de empregos em 2012, com 584,9 mil postos de trabalho, seguida, pela região Sul, com 227,3 mil.
Em terceiro, ficou o Centro-Oeste, com incremento de 144,0 mil.
O quarto lugar foi ocupado pela região Nordeste, com 132,5 mil postos; e em último, o Norte, com geração de 59,4 mil postos de trabalho.
Na comparação com o resultado do ano anterior, os maiores crescimentos foram da região Centro-Oeste, com 3,74%,
do Sul com 2,88%
do Sul com 2,88%
e Sudeste, com 2,49%.
Entre os estados, o único que teve perda de vagas foi a Bahia, com redução de 9 mil postos. Segundo o governo, o desempenho pode ser justificado pelo comportamento negativo da indústria de calçados, que suprimiu 7,1 mil postos de trabalho, e da administração pública, que reduziu 53,3 mil empregos.
Nos outros estados, houve elevação do emprego, com aumentos que variam entre 0,69%, em Sergipe, e 6,36%, no Piauí.
Mulheres no mercado
Os dados do MTE ainda apontam que a participação das mulheres no mercado de trabalho formal cresceu mais que a dos homens no último ano, mas os salários aumentaram menos. Em 2012, os rendimentos médios dos homens cresceram 3,35% e os das mulheres, 2,62%.
A média salarial dos homens com carteira assinada passou de 2.177,43 reais, em 2011, para 2.250,40 reais, em 2012. No mesmo período, o valor para as mulheres foi de 1.802,97 para 1.850,26 reais.
A média salarial dos homens com carteira assinada passou de 2.177,43 reais, em 2011, para 2.250,40 reais, em 2012. No mesmo período, o valor para as mulheres foi de 1.802,97 para 1.850,26 reais.
O mesmo documento aponta que a participação das mulheres no total da mão de obra brasileira cresceu mais que o dobro em relação aos homens:
3,89% para elas e 1,46% para eles.
Com isso, as mulheres passaram a representar 42,47% da força de trabalho. Mesmo com o pequeno aumento, o ministério aponta que ainda há uma disparidade, já que a quantidade de mulheres na população em idade ativa supera o número de homens.
Nos empregos com carteira assinada, a participação da mulher nas vagas com graus de instrução mais elevados é maior que a masculina.
Nos postos de trabalho para ensino superior incompleto, as mulheres ocupam 52% e os homens, 48%. No ensino superior completo, participação feminina é de 59% e dos homens, 41%.
Com isso, as mulheres passaram a representar 42,47% da força de trabalho. Mesmo com o pequeno aumento, o ministério aponta que ainda há uma disparidade, já que a quantidade de mulheres na população em idade ativa supera o número de homens.
Nos empregos com carteira assinada, a participação da mulher nas vagas com graus de instrução mais elevados é maior que a masculina.
Nos postos de trabalho para ensino superior incompleto, as mulheres ocupam 52% e os homens, 48%. No ensino superior completo, participação feminina é de 59% e dos homens, 41%.
Veja
(com Estadão Conteúdo)
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